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Programa aumenta a cura de tuberculose na Rocinha
Um programa de combate à tuberculose na favela da Rocinha, no Rio de Janeiro, aumentou a taxa de cura de 70% para 90% e diminuiu a taxa de abandono do tratamento, de 22% para 6%, segundo a técnica encarregada de controlar a doença na Secretaria Municipal de Saúde, Elizabeth Cristina Coelho Soares. O trabalho rendeu um prêmio do Ministério da Saúde.
Desde 2003, agentes comunitários de saúde visitam diariamente a favela, de porta em porta, em busca de pessoas com a doença. Os agentes recolhem material dos moradores para exames e, em caso de diagnóstico positivo, voltam à casa do paciente para acompanhá-lo a uma consulta médica. O posto foi montado em uma igreja na favela.
Soares explica que o sucesso do programa se deve ao fato de os agentes de saúde irem à casa do paciente levando o remédio e fazerem o acompanhamento, para ver se ele toma as doses corretamente. Segundo ela, mais de mil pacientes se inscreveram no programa de junho de 2003 a outubro de 2006.
Outro fator importante, acrescentou Soares, foi a participação da comunidade. A secretaria contratou 40 moradores da Rocinha que, após treinamento, tornaram-se agentes de saúde e começaram a desenvolver uma série de atividades, como organizar palestras e peças de teatro para alertar a população.
Dados do Ministério da Saúde apontam em média 85 mil casos de tuberculose registrados no país a cada ano, provocando 5 mil morte. O estado do Rio de Janeiro tem o maior número de casos, com média de 99 doentes para cada 100 mil habitantes, bem acima da média nacional, de 57 casos por 100 mil.
"No ano de 2000, registramos 268 casos na Rocinha. Em 2002, o número subiu para 324, o que representava uma taxa de incidência quatro vezes maior que a da cidade", disse a técnica. A tuberculose é uma doença infecto-contagiosa causada por uma bactéria chamada bacilo de Koch. A transmissão ocorre através do ar. Doentes não tratados costumam eliminar grande quantidade de bactérias ao tossir, falar ou espirrar. Os principais sintomas são tosse (por mais de 15 dias), febre (mais comumente ao entardecer), suores noturnos, falta de apetite, emagrecimento e cansaço fácil.
O trabalho O controle da tuberculose em uma área de vulnerabilidade social: a experiência na favela da Rocinha foi um dos dez premiados na 6ª Mostra Nacional de Experiências Bem-Sucedidas em Epidemiologia (Expoepi) do Ministério da Saúde. Também receberam prêmios experiências relatadas nos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Minas Gerais, Ceará e Santa Catarina.
Desde 2003, agentes comunitários de saúde visitam diariamente a favela, de porta em porta, em busca de pessoas com a doença. Os agentes recolhem material dos moradores para exames e, em caso de diagnóstico positivo, voltam à casa do paciente para acompanhá-lo a uma consulta médica. O posto foi montado em uma igreja na favela.
Soares explica que o sucesso do programa se deve ao fato de os agentes de saúde irem à casa do paciente levando o remédio e fazerem o acompanhamento, para ver se ele toma as doses corretamente. Segundo ela, mais de mil pacientes se inscreveram no programa de junho de 2003 a outubro de 2006.
Outro fator importante, acrescentou Soares, foi a participação da comunidade. A secretaria contratou 40 moradores da Rocinha que, após treinamento, tornaram-se agentes de saúde e começaram a desenvolver uma série de atividades, como organizar palestras e peças de teatro para alertar a população.
Dados do Ministério da Saúde apontam em média 85 mil casos de tuberculose registrados no país a cada ano, provocando 5 mil morte. O estado do Rio de Janeiro tem o maior número de casos, com média de 99 doentes para cada 100 mil habitantes, bem acima da média nacional, de 57 casos por 100 mil.
"No ano de 2000, registramos 268 casos na Rocinha. Em 2002, o número subiu para 324, o que representava uma taxa de incidência quatro vezes maior que a da cidade", disse a técnica. A tuberculose é uma doença infecto-contagiosa causada por uma bactéria chamada bacilo de Koch. A transmissão ocorre através do ar. Doentes não tratados costumam eliminar grande quantidade de bactérias ao tossir, falar ou espirrar. Os principais sintomas são tosse (por mais de 15 dias), febre (mais comumente ao entardecer), suores noturnos, falta de apetite, emagrecimento e cansaço fácil.
O trabalho O controle da tuberculose em uma área de vulnerabilidade social: a experiência na favela da Rocinha foi um dos dez premiados na 6ª Mostra Nacional de Experiências Bem-Sucedidas em Epidemiologia (Expoepi) do Ministério da Saúde. Também receberam prêmios experiências relatadas nos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Minas Gerais, Ceará e Santa Catarina.
Fonte:
Agência Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/256778/visualizar/
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