Operadoras contrariam MPF e não instalam bloqueadores
A medida obriga a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) a instalar equipamentos em pelo menos 300 unidades prisionais, no prazo de 120 dias. A decisão é do começo de julho, mas até agora nenhum trabalho neste sentido foi feito. A medida visa o bloqueio das operadoras Claro (antiga BCP) e Vivo (antes Telesp Celular), que já atuavam no país na época do pedido.
De acordo com a sentença, a Anatel deverá dar prioridade aos estados que registraram maior número de ações violentas por parte do crime organizado.
No ano passado foram mais de 300 aparelhos celulares apreendidos em revistas. Este ano já são mais de 130, sendo a grande maioria na unidade masculina do Pascoal Ramos.
A discussão ganhou força após a onda de violência desencadeada por presos em São Paulo. A tecnologia dos celulares, aliada a precariedade no combate a entrada desses aparelhos em presídios, causou a morte de mais de 60 pessoas. A ação criminosa atingiu principalmente a região Sudeste do país. Em Mato Grosso, os planos de ataque foram abortados porque os serviços de inteligência atuaram antes.
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