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Aids mata 200 pessoas por dia na América Latina
A Aids mata quase 200 pessoas por dia na América Latina, de acordo com os últimos números da Unaids, a agência para o combate à doença da Organização das Nações Unidas (ONU). Por outro lado, um número maior de soropositivos tem acesso a tratamentos, e o número de infectados permaneceu estável.
No entanto, a diretora regional do Unaids para a América Latina e Caribe, Nancy Andrade Castro, disse à BBC que isso não é necessariamente positivo.
"Estável não significa necessariamente boa notícia, porque em 2005 faleceram 65 mil pessoas e essa é uma cifra enorme, sobretudo neste momento em que existe o tratamento retroviral", disse a diretora do Unaids, que elogiou o programa brasileiro contra a doença.
"O mais importante no Brasil é a união entre o Estado e a sociedade civil na luta contra a Aids. O Brasil é um país em que se deu muito apoio, onde as forças vigentes se uniram em função disso", destacou Andrade Castro.
Caribe
As cifras mais recentes da ONU indicam ainda que neste ano 170 mil pessoas foram infectadas pelo vírus HIV na América Latina. Atualmente, o número de pessoas portadoras do vírus na região é de 1,7 milhão - e um terço delas vive no Brasil.
A maioria dos soropositivos latino-americanos mora nos quatro maiores países da região: Brasil, México, Colômbia e Argentina.
No entanto, a situação mais difícil é enfrentada pelos países do Caribe.
"No Haiti, a Aids está afetando a economia do país, mas a epidemia não é tão percebida por causa da existência de outros problemas como a pobreza e a falta de estabilidade política", afirmou a representante da Unaids.
Por causa disso, para o programa contra a Aids na ONU, a luta contra o HIV tem que ser redobrada na região.
Ela lembra que o ideal seria que houvesse em todos os países uma união entre governo e sociedade nos moldes do que acontece no Brasil.
"Mas isso está muito longe de acontecer no Haiti", afirmou Andrade Castro.
No entanto, a diretora regional do Unaids para a América Latina e Caribe, Nancy Andrade Castro, disse à BBC que isso não é necessariamente positivo.
"Estável não significa necessariamente boa notícia, porque em 2005 faleceram 65 mil pessoas e essa é uma cifra enorme, sobretudo neste momento em que existe o tratamento retroviral", disse a diretora do Unaids, que elogiou o programa brasileiro contra a doença.
"O mais importante no Brasil é a união entre o Estado e a sociedade civil na luta contra a Aids. O Brasil é um país em que se deu muito apoio, onde as forças vigentes se uniram em função disso", destacou Andrade Castro.
Caribe
As cifras mais recentes da ONU indicam ainda que neste ano 170 mil pessoas foram infectadas pelo vírus HIV na América Latina. Atualmente, o número de pessoas portadoras do vírus na região é de 1,7 milhão - e um terço delas vive no Brasil.
A maioria dos soropositivos latino-americanos mora nos quatro maiores países da região: Brasil, México, Colômbia e Argentina.
No entanto, a situação mais difícil é enfrentada pelos países do Caribe.
"No Haiti, a Aids está afetando a economia do país, mas a epidemia não é tão percebida por causa da existência de outros problemas como a pobreza e a falta de estabilidade política", afirmou a representante da Unaids.
Por causa disso, para o programa contra a Aids na ONU, a luta contra o HIV tem que ser redobrada na região.
Ela lembra que o ideal seria que houvesse em todos os países uma união entre governo e sociedade nos moldes do que acontece no Brasil.
"Mas isso está muito longe de acontecer no Haiti", afirmou Andrade Castro.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/256894/visualizar/
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