Justiça recorre a PF sobre morte de brasileiro na Holanda
Sua morte só foi confirmada em maio deste ano, em relato feito à polícia pelo traficante Israel de Oliveira, de 27 anos, que o acompanhava. Morador em Rio Preto, Israel contou numa agenda o sofrimento de Lucas ao não conseguir expelir as cápsulas, antes de morrer. A agenda foi apreendida pela polícia.
O pedido de investigação foi feito pelo juiz da 4ª Vara Criminal de Rio Preto, Emílio Migliano Neto. Segundo ele, o objetivo é localizar o corpo, satisfazer a família de Lucas e alertar a polícia brasileira de que o tráfico feito por jovens que usam o corpo para transportar drogas continua sendo feito do Brasil para a Holanda. De acordo com o juiz, há informações de que em casos de morte, os corpos são abertos para retirada da droga e dispensados pelos próprios traficantes.
No caso de Lucas, segundo o juiz, Israel disse que o deixou próximo de um hospital. "Como nos últimos depoimentos Israel deu informações mais detalhadas e a localização do hospital, estamos tentando esclarecer o caso", disse. Israel é filho de Valdemar de Oliveira, conhecido como o "Barão do Ectasy", preso em 2005. Pai e filho lideravam uma das maiores quadrilhas de traficantes do País. O bando buscava cocaína no Peru e levava para a Holanda, de onde trazia comprimidos de ecstasy.
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