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Soja, açúcar e álcool puxam exportações do ano, diz Secex
Todos os resultados da balança comercial acumulados entre janeiro e novembro deste ano são recorde histórico, disse hoje o secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Meziat. As exportações no período somaram US$ 125,236 bilhões, 16,6% acima do resultado do mesmo período do ano passado. As importações foram de US$ 84,162 bilhões, um aumento sobre igual intervalo de 2005 de 25,6%. O saldo comercial, também recorde, atingiu US$ 41,074 bilhões, enquanto o do ano passado, no mesmo período, estava em US$ 40,379 bilhões. Outro resultado histórico foi o da corrente de comércio (exportações mais importações) que acumulou US$ 209,398 bilhões.
Ele explicou que houve aumento nas operações de drawback, em que empresas nacionais importam matéria-prima com isenção de tributos para exportar. Ressaltou também que a alta dos preços das commodities, como minério de ferro, soja, açúcar e álcool influiu para o crescimento das exportações.
Meziat afirmou que a meta de exportações para o ano, que é de US$ 135 bilhões, "está praticamente garantida". Ele observou que em 12 meses, de dezembro de 2005 até o mês passado, as exportações já somam um valor também recorde de US$ 136,132 bilhões. Segundo o secretário, com a substituição de dezembro do ano por dezembro deste ano, a tendência é essa cifra diminuir em direção a meta. O motivo é que no ano passado, dezembro teve 22 dias úteis e este ano terá apenas 20 dias úteis.
Meziat observou também que as importações estão crescendo mais do que as importações por causa da taxa de câmbio. Porém, o crescimento das importações deve influenciar para reduzir o saldo comercial e, assim, diminuir a pressão sobre o câmbio, comentou. "Acho esse superávit maior do que o que a gente precisa", disse.
Ele afirmou que as importações devem ultrapassar a marca de US$ 100 bilhões no ano que vem e, de acordo com ele, "isso é bom". Meziat ressaltou que a maior parte das importações é de matérias-primas e a segunda maior categoria de uso de importações, em valores, é de bens de capital. "São duas categorias que indicam insumos para a indústria brasileira e ampliação da capacidade produtiva", declarou. De acordo com o secretário, em parte as exportações deste ano cresceram acima do previsto porque houve empresas que compensaram "o que poderiam perder na exportação, com o câmbio, ganhando com a importação".
Meziat afirmou que a meta de exportações para o ano, que é de US$ 135 bilhões, "está praticamente garantida". Ele observou que em 12 meses, de dezembro de 2005 até o mês passado, as exportações já somam um valor também recorde de US$ 136,132 bilhões. Segundo o secretário, com a substituição de dezembro do ano por dezembro deste ano, a tendência é essa cifra diminuir em direção a meta. O motivo é que no ano passado, dezembro teve 22 dias úteis e este ano terá apenas 20 dias úteis.
Meziat observou também que as importações estão crescendo mais do que as importações por causa da taxa de câmbio. Porém, o crescimento das importações deve influenciar para reduzir o saldo comercial e, assim, diminuir a pressão sobre o câmbio, comentou. "Acho esse superávit maior do que o que a gente precisa", disse.
Ele afirmou que as importações devem ultrapassar a marca de US$ 100 bilhões no ano que vem e, de acordo com ele, "isso é bom". Meziat ressaltou que a maior parte das importações é de matérias-primas e a segunda maior categoria de uso de importações, em valores, é de bens de capital. "São duas categorias que indicam insumos para a indústria brasileira e ampliação da capacidade produtiva", declarou. De acordo com o secretário, em parte as exportações deste ano cresceram acima do previsto porque houve empresas que compensaram "o que poderiam perder na exportação, com o câmbio, ganhando com a importação".
Fonte:
AE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/256953/visualizar/
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