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Indianos fazem protesto para pedir mais remédios contra a Aids
O Dia Internacional de Combate à Aids foi marcado na Índia por protestos por novas drogas contra a doença e pela distribuição de preservativos a prostitutas na Indonésia, entre outras manifestações.
Enquanto o mundo todo dedicava-se a pensar sobre a Aids, a Coréia do Norte alegou ter vencido a batalha contra o vírus, enquanto a Organização das Nações Unidas (ONU) afirmou que o Paquistão está tentando fechar os olhos para a verdadeira dimensão do problema.
Quase 40 milhões de pessoas no mundo todo estão infectadas pelo HIV, o vírus que causa a Aids — 2,6 milhões mais que em 2004. O sul e o sudeste da Ásia respondem por 7,8 milhões de casos.
Só na Índia, são 5,7 milhões de infectados, o maior número absoluto em um único país, mas as autoridades afirmam que 86 por cento deles nem sabem que carregam o vírus.
Centenas de HIV-positivos reuniram-se em Nova Délhi para exigir que o governo forneça outras drogas contra a Aids para os doentes que tenham desenvolvido resistência à medicação de primeira linha.
"Sei que estou morrendo, mas se eu conseguir o remédio posso viver", disse Umashanker Pandey, 38, do Estado de Gujarat.
Em Jammu e na Caxemira, o único Estado de maioria muçulmana da Índia, as autoridades disseram ter treinado centenas de religiosos muçulmanos para que eles conscientizem a sociedade conservadora sobre a Aids.
"Para evitar a Aids, é preciso apelar à fé", disse Muneer Ahmad Masoodi, integrante da Sociedade de Controle da Aids, a religiosos muçulmanos em Srinagar, na Caxemira. "Digam às pessoas que se afastem do adultério e da imoralidade, que são motivos para a Aids", afirmou Moulana Showket Ahmad Shah, um dos mais importantes acadêmicos islâmicos da Caxemira.
"Digam a eles que a Aids é a ira de Alá contra aqueles que entregam-se àquilo."
A Organização Nacional de Aids da Índia (Naco) afirma que cerca de 50 mil pessoas recebem remédios gratuitos contra a Aids, mas Nova Délhi pretende dobrar esse número em um ano.
A Índia não oferece drogas alternativas às pessoas que desenvolvem resistência aos remédios de primeira linha, alegando que há gente demais esperando para começar o tratamento.
Pelo menos 500 mil HIV-positivos precisam de tratamento na Índia. Entre 5 e 10 por cento dos casos desenvolvem resistência à primeira medicação.
Na vizinha China, a ONU pediu que o estigma e a discriminação sejam eliminados no vasto interior do país. "Já não há um grande desafio no governo central. O desafio está agora nas províncias", disse o coordenador-residente da ONU na China, Khalid Malik.
O Ministério da Saúde chinês afirmou na semana passada que o número de casos de HIV/Aids havia subido de 144 mil no final de 2005 para 183.733, mas Malik disse que isso é apenas "a ponta do iceberg".
A ONU estima que a população de HIV-positivos na China seja de 650 mil pessoas, e especialistas afirmam que a epidemia está se espalhando aos poucos para a população em geral, deixando de estar restrita a grupos de risco como os usuários de drogas.
A Aids é uma doença que afeta o sistema imunológico provocada pelo vírus HIV, que é transmitido pelo contato com o sangue contaminado ou com fluidos sexuais.
Enquanto o mundo todo dedicava-se a pensar sobre a Aids, a Coréia do Norte alegou ter vencido a batalha contra o vírus, enquanto a Organização das Nações Unidas (ONU) afirmou que o Paquistão está tentando fechar os olhos para a verdadeira dimensão do problema.
Quase 40 milhões de pessoas no mundo todo estão infectadas pelo HIV, o vírus que causa a Aids — 2,6 milhões mais que em 2004. O sul e o sudeste da Ásia respondem por 7,8 milhões de casos.
Só na Índia, são 5,7 milhões de infectados, o maior número absoluto em um único país, mas as autoridades afirmam que 86 por cento deles nem sabem que carregam o vírus.
Centenas de HIV-positivos reuniram-se em Nova Délhi para exigir que o governo forneça outras drogas contra a Aids para os doentes que tenham desenvolvido resistência à medicação de primeira linha.
"Sei que estou morrendo, mas se eu conseguir o remédio posso viver", disse Umashanker Pandey, 38, do Estado de Gujarat.
Em Jammu e na Caxemira, o único Estado de maioria muçulmana da Índia, as autoridades disseram ter treinado centenas de religiosos muçulmanos para que eles conscientizem a sociedade conservadora sobre a Aids.
"Para evitar a Aids, é preciso apelar à fé", disse Muneer Ahmad Masoodi, integrante da Sociedade de Controle da Aids, a religiosos muçulmanos em Srinagar, na Caxemira. "Digam às pessoas que se afastem do adultério e da imoralidade, que são motivos para a Aids", afirmou Moulana Showket Ahmad Shah, um dos mais importantes acadêmicos islâmicos da Caxemira.
"Digam a eles que a Aids é a ira de Alá contra aqueles que entregam-se àquilo."
A Organização Nacional de Aids da Índia (Naco) afirma que cerca de 50 mil pessoas recebem remédios gratuitos contra a Aids, mas Nova Délhi pretende dobrar esse número em um ano.
A Índia não oferece drogas alternativas às pessoas que desenvolvem resistência aos remédios de primeira linha, alegando que há gente demais esperando para começar o tratamento.
Pelo menos 500 mil HIV-positivos precisam de tratamento na Índia. Entre 5 e 10 por cento dos casos desenvolvem resistência à primeira medicação.
Na vizinha China, a ONU pediu que o estigma e a discriminação sejam eliminados no vasto interior do país. "Já não há um grande desafio no governo central. O desafio está agora nas províncias", disse o coordenador-residente da ONU na China, Khalid Malik.
O Ministério da Saúde chinês afirmou na semana passada que o número de casos de HIV/Aids havia subido de 144 mil no final de 2005 para 183.733, mas Malik disse que isso é apenas "a ponta do iceberg".
A ONU estima que a população de HIV-positivos na China seja de 650 mil pessoas, e especialistas afirmam que a epidemia está se espalhando aos poucos para a população em geral, deixando de estar restrita a grupos de risco como os usuários de drogas.
A Aids é uma doença que afeta o sistema imunológico provocada pelo vírus HIV, que é transmitido pelo contato com o sangue contaminado ou com fluidos sexuais.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/256982/visualizar/
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