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Sexta - 01 de Dezembro de 2006 às 15:06

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“É preciso resolver de vez e o mais rápido possível a questão da TRS para que se possa continuar prestando o serviço de coleta e tratamento do lixo urbano para a população”. Esta é a preocupação do diretor do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto de Tangará da Serra, Jefferson Luiz Lima da Silva, que questiona a atuação dos vereadores que recusaram, na sessão da última segunda-feira, 27, o projeto que institui a cobrança da Taxa de Coleta e Tratamento de Resíduos Sólidos (TRS).

O diretor do Samae critica o fato dos vereadores que se posicionaram contra o projeto, não terem sequer participado das reuniões realizadas entre o Executivo, o Legislativo e entidades não governamentais, para sua análise. “É preciso que nos seja apresentado alguma referência, sugestão ou um outro modelo para que seja analisado e, em consenso, cheguemos a um denominador comum, para a implantação da cobrança da Taxa, sem a qual o Município não terá condições de continuar prestando o serviço para a coletividade. Diga-se de passagem um serviço essencial, uma vez que hoje são produzidas em Tangará, 50 toneladas/dia de lixo orgânico”.

Com relação aos pontos colocados pela Associação Comercial e Empresarial de Tangará da Serra (Acits), em matéria publicada na edição de segunda-feira, 27, no DS, como merecendo melhores esclarecimentos, e principalmente sobre a diferença citada entre o contrato com a empresa que realiza a coleta de lixo e o custo apresentado na Planilha, Jefferson esclareceu que “os valores apresentados foram levantados dentro de um procedimento técnico, sério e criterioso, com vistas a manter um serviço de qualidade, levando em consideração ainda a necessidade de ampliação e implantação de novas melhorias no aterro sanitário”.

Jefferson define que o projeto oferece ao Município “uma referência sobre o que seria o ideal para Tangará estar realizando um trabalho correto, com equipes treinadas, equipamentos adequados”.

“Tem que ser ressaltado ainda que a arrecadação com a cobrança da TRS, pode não alcançar o valor final apresentado na planilha, de pouco mais de R$ 1, 5 milhão, mas precisamos de uma margem de segurança para continuarmos apresentado um trabalho de qualidade e que tem que ser melhorado constantemente”, defende Jefferson.

Ele afirmou que estará procurando os vereadores para que as dúvidas sejam sanadas e o projeto aprovado, na integra ou com emendas, “mas temos a necessidade urgente de sua aprovação”.

Jefferson fez questão de frisar que se não houver uma decisão sobre a TRS, o Samae vai disponibilizar a coleta seletiva e a operação do aterro sanitário para a prefeitura, a partir de janeiro. ”O Samae não pode arcar com estes trabalhos. É uma questão legal. E aí vem outra questão: de onde a prefeitura vai tirar recursos para dar continuidade a estes trabalhos?”, indaga, e conclui: “O executivo poderá ficar sem ter condições de investir no melhoramento de funcionamento do aterro sanitário e se suspender a coleta seletiva vai ser um retrocesso, um péssimo exemplo para o Estado”.





Fonte: Diário da Serra

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