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Vacinação anti-rábica em Mato Grosso teve cobertura vacinal de 96,53%
A cobertura vacinal obtida pela Campanha Estadual de Vacinação Anti-rábica, desenvolvida pela Secretaria de Estado de Saúde (Ses), atingiu o percentual de 96,53% imunizando a 573.686 cães e gatos em todo o Mato Grosso. Com o objetivo de impedir qualquer proliferação do vírus da raiva em caninos e felinos, formando uma barreira imunológica contra a doença no Estado, a campanha foi desenvolvida de 23 de setembro a 23 de novembro de 2006 e atingiu todos os 141 municípios de MT, ultrapassando a meta estabelecida pelo Ministério da Saúde (MS) de 80%.
A técnica da Vigilância em Saúde Ambiental, Silene Manrique Rocha, explicou que “o tema adotado este ano foi o mesmo da Campanha Nacional de Vacinação Anti-rábica: ‘Raiva, nem pensar. Vacine o seu cão’. Conseguimos imunizar 95,45% da população canina do Estado, 471.802 animais, e 101% dos felinos de Mato Grosso, equivalente a 101.884 gatos. Até o momento não tivemos nenhum registro de caso de raiva, canina ou felina, em todo o Estado”.
O coordenador da Vigilância em Saúde Ambiental, Oberdan Ferreira Coutinho Lira, lembrou que “o fato de não termos nenhum caso de raiva registrado em cães e gatos não nos deixa menos vigilantes, pois ainda temos casos de raiva em bois e morcegos no Estado”.
A Secretaria de Estado de Saúde deu o apoio logístico da campanha fornecendo seringas, vacinas recebidas do Ministério da Saúde, cartazes, material educativo, botons e, quando necessário, combustível e veículos. “O fator fundamental para o sucesso da campanha este ano, sem dúvida, foi a participação das Secretarias Municipais de Saúde, dos gestores federal e estadual, das entidades civis organizadas no esforço da vacinação. A participação popular, levando cães e gatos aos postos de vacinação, foi imprescindível na obtenção dos 96,53% de cobertura”, ressaltou Oberdan Lira.
A raiva é uma doença fatal, causada por um vírus que ataca o cérebro, afetando o Sistema Nervoso Central de cães e gatos que podem transmiti-la aos humanos por mordedura ou lambedura em ferida aberta ou mucosas como boca e nariz.
A forma mais eficaz de evitar a raiva é a vacinação de cães e gatos domésticos, que não devem ficar solto nas ruas. Também se recomenda que não sejam acolhidos em casa animais silvestres (morcegos, macacos, etc), cães e gatos que vivam nas ruas ou cujos donos não sejam conhecidos e animais que tenham sido atropelados.
Em caso de ataque de cães ou gatos que não tenham sido vacinados, a vítima deve lavar o local mordido com bastante água e sabão. Em seguida procurar atendimento na Unidade de Saúde mais próxima de sua residência, visando a observação do animal suspeito de ter a doença. Caso o ataque tenha sido efetuado por um morcego, a vítima deve, imediatamente, procurar orientação médica.
Nos animais os sintomas da raiva são: mudança de comportamento, latido ou miado rouco, salivação abundante, dificuldade para engolir alimentos, paralisia da mandíbula (queixo duro, travado), dilatação da pupila (olho saltado), paralisia progressiva e o coma.
Embora não se tenha registro de casos de raiva em humanos nos últimos cinco anos, no Estado, é bom que se conheça os sintomas que a doença apresenta em pessoas. São eles: irritabilidade, sensação de angustia, aversão à água, sensibilidade à luz e a ruídos, espasmos musculares na faringe e na língua e, finalmente, o coma.
Fonte:
24HorasNews
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