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Decisão do FMI sobre Haiti "abre caminho para cancelar dívida"
Os 85 Estados e organismos internacionais reunidos na Conferência internacional para o desenvolvimento econômico e social do Haiti, nesta quinta-feira em Madri, saudaram a recente decisão do FMI e do Banco Mundial (Bird) que "abre caminho para o cancelamento da dívida" desse país.
"Os participantes celebraram a aprovação pelo FMI e o Bird da decisão relativa à iniciativa HIPC (Países Pobres Altamente Endividados) que abre caminho ao cancelamento do débito nos próximos anos", afirma um dos 27 pontos do comunicado conjunto emitido ao final da conferência realizada na Casa de América na capital espanhola.
Em entrevista à imprensa, o primeiro-ministro do Haiti, Jacques Edouard Alexis, indicou que, "assim, acabamos por superar uma série de etapas, mas ainda restam outras" pela frente, respondendo a uma pergunta sobre se os organismos credores fizeram propostas concretas sobre uma futura anulação da dívida externa haitiana, que é da ordem de um bilhão de dólares.
"Por esta razão nos comprometemos a manter o rumo de nossa gestão econômica (...) para dar continuidade ao programa de modernização pública e de luta contra a corrupção", destacou o chefe do governo haitiano, designado pelo presidente René Preval, que se impôs nas eleições de fevereiro passado.
Ao anunciarem a decisão em 22 de novembro passado, o FMI e o Bird esclareceram que, para ser admitido na etapa final do programa HIPC, o Haiti "terá de empreender um amplo leque de reformas".
Este programa deverá permitir ao Haiti reduzir em 212,9 milhões de dólares sua dívida, em determinado prazo. Assim que chegar à terceira etapa deste processo, o Haiti poderá se beneficiar da Iniciativa Multilateral para o Alívio da Dívida, que leva a uma redução suplementar com a que conseguiria liquidar 464,4 milhões de dólares.
"Queremos que a dívida seja anulada o mais rapidamente possível, mas também queremos que o Haiti tenha logo acesso a empréstimos e doações, não somente a doações", disse Alexis, que participou da conferência presidida pelo ministro espanhol dos Assuntos Exteriores, Miguel Angel Moratinos.
Segundo dados da ONU, o Haiti -onde mais de 60% de seus 8,3 milhões de habitantes vivem com um dólar por dia -é um dos países mais desiguais do mundo: 20% da população mais pobre possuem apenas 1,5% da riqueza, contra os 20% mais ricos da população que acumulam 68%.
"Os participantes celebraram a aprovação pelo FMI e o Bird da decisão relativa à iniciativa HIPC (Países Pobres Altamente Endividados) que abre caminho ao cancelamento do débito nos próximos anos", afirma um dos 27 pontos do comunicado conjunto emitido ao final da conferência realizada na Casa de América na capital espanhola.
Em entrevista à imprensa, o primeiro-ministro do Haiti, Jacques Edouard Alexis, indicou que, "assim, acabamos por superar uma série de etapas, mas ainda restam outras" pela frente, respondendo a uma pergunta sobre se os organismos credores fizeram propostas concretas sobre uma futura anulação da dívida externa haitiana, que é da ordem de um bilhão de dólares.
"Por esta razão nos comprometemos a manter o rumo de nossa gestão econômica (...) para dar continuidade ao programa de modernização pública e de luta contra a corrupção", destacou o chefe do governo haitiano, designado pelo presidente René Preval, que se impôs nas eleições de fevereiro passado.
Ao anunciarem a decisão em 22 de novembro passado, o FMI e o Bird esclareceram que, para ser admitido na etapa final do programa HIPC, o Haiti "terá de empreender um amplo leque de reformas".
Este programa deverá permitir ao Haiti reduzir em 212,9 milhões de dólares sua dívida, em determinado prazo. Assim que chegar à terceira etapa deste processo, o Haiti poderá se beneficiar da Iniciativa Multilateral para o Alívio da Dívida, que leva a uma redução suplementar com a que conseguiria liquidar 464,4 milhões de dólares.
"Queremos que a dívida seja anulada o mais rapidamente possível, mas também queremos que o Haiti tenha logo acesso a empréstimos e doações, não somente a doações", disse Alexis, que participou da conferência presidida pelo ministro espanhol dos Assuntos Exteriores, Miguel Angel Moratinos.
Segundo dados da ONU, o Haiti -onde mais de 60% de seus 8,3 milhões de habitantes vivem com um dólar por dia -é um dos países mais desiguais do mundo: 20% da população mais pobre possuem apenas 1,5% da riqueza, contra os 20% mais ricos da população que acumulam 68%.
Fonte:
AFP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/257191/visualizar/
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