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Nacional
Quinta - 30 de Novembro de 2006 às 14:23

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A Justiça Federal condenou o ex-deputado Hildebrando Pascoal (AC) a 18 anos e seis meses de prisão pelo assassinato do soldado dos Bombeiros Sebastião Crispim, em 1997. Durante o interrogatório, Pascoal alegou inocência e chorou ao falar aos jurados.

O Ministério Público (MPF) acredita que a morte tenha sido "queima de arquivo", pois Crispim deporia contra ele. Pascoal havia sido condenado à pena de mais de 60 anos por homicídio, tráfico de drogas e crime eleitoral - que cumpre em um presídio do Acre.

Hildebrando falou durante quatro horas seguidas em sua defesa, alegando inocência na morte de Crispim, que era testemunha de acusação no caso do assassinato de duas pessoas (pai e filho) mortos com uso de serra elétrica e jogados em um caldeirão fervente, também em 1997.

O ex-deputado está preso há sete anos e cumpre pena de 65 anos por tráfico de drogas, formação de quadrilha, posse ilegal de arma, homicídio do policial civil Walter Ayala, em setembro de 1997, e crime contra o sistema financeiro nacional, por usar nomes de laranjas para movimentar dinheiro.

Hildebrando sustentou que foi perseguido pelo Poder Judiciário do Acre porque decidiu lutar contra os altos salários dos juízes. "Angariei antipatia de muitos desembargadores, mas meu compromisso sempre foi com a ética e a verdade”, disse. Ele chorou ao final de sua defesa, quando se dirigiu diretamente aos sete jurados.





Fonte: Da Redação

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