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Genro: não deve haver "dia D" para anúncio de pacote
É possível que não haja um "dia D" para o anúncio do pacote de medidas em elaboração pelo governo para fazer a economia crescer 5% a partir do ano que vem. "Os anúncios de medidas poderão ser pontuais", disse hoje o ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro. Ele não deu certeza nem quanto ao prazo. "As medidas ficarão prontas até dezembro, provavelmente", disse. "É o que posso concluir pelo ritmo de trabalho."
Ele acrescentou que o Conselho Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), também conhecido como "Conselhão", vai acompanhar o detalhamento das medidas e avaliar, para o governo, se as medidas são ou não efetivas para levar o País ao crescimento econômico de 5%. Se for o caso, segundo o ministro, o "conselhão" pode sugerir ao governo que adote outras medidas.
Originalmente, o pacote econômico do governo deveria ficar pronto em meados de dezembro. A idéia era que Lula o anunciasse em uma entrevista coletiva - aquela que ele prometeu tão logo foi eleito, mas não concedeu até agora. No entanto, esses planos estão ameaçados pela dificuldade de "fechar a conta" das medidas em estudo. Há clareza quanto aos cortes de impostos e contribuições que serão feitos, principalmente sobre o investimento voltado à produção. No entanto, não há consenso sobre como cortar as despesas públicas no mesmo montante, de modo a manter o orçamento equilibrado. O mais provável é que o ajuste entre despesas e receitas do Orçamento de 2007 seja feito na base do contingenciamento de despesas, como acontece há vários anos.
Ele acrescentou que o Conselho Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), também conhecido como "Conselhão", vai acompanhar o detalhamento das medidas e avaliar, para o governo, se as medidas são ou não efetivas para levar o País ao crescimento econômico de 5%. Se for o caso, segundo o ministro, o "conselhão" pode sugerir ao governo que adote outras medidas.
Originalmente, o pacote econômico do governo deveria ficar pronto em meados de dezembro. A idéia era que Lula o anunciasse em uma entrevista coletiva - aquela que ele prometeu tão logo foi eleito, mas não concedeu até agora. No entanto, esses planos estão ameaçados pela dificuldade de "fechar a conta" das medidas em estudo. Há clareza quanto aos cortes de impostos e contribuições que serão feitos, principalmente sobre o investimento voltado à produção. No entanto, não há consenso sobre como cortar as despesas públicas no mesmo montante, de modo a manter o orçamento equilibrado. O mais provável é que o ajuste entre despesas e receitas do Orçamento de 2007 seja feito na base do contingenciamento de despesas, como acontece há vários anos.
Fonte:
AE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/257288/visualizar/
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