Sadia e sindicatos madeireiros se reúnem para discutir interesses
De acordo com Jaldes Langer, a Sadia irá precisar de um montante de aproximadamente 200 mil metros cúbicos por ano de maravalha, que servirá como ‘cama’ no aviário; e cerca de 400 mil metros cúbicos de cavaco por ano, a ser utilizado como biomassa. “O que nos foi passado é que a Sadia irá precisar desses produtos a partir de março, abril do ano que vem. É uma excelente oportunidade de negócio para as madeireiras da região norte do Estado, visto que a maravalha não era comercializada pelas empresas”, avalia o presidente do Sindusmad.
O supervisor de Recria de Matrizes, da unidade da Sadia de Lucas do Rio Verde, Mairo Valmorbida, explicou que esses produtos terão que atender algumas especificações técnicas para que seja aceito pela empresa. “Iremos mandar uma lista dos quesitos que a maravalha e o cavaco deverão seguir, para que os sindicatos repassarem às empresas interessadas”, afirma.
Segundo Valmorbida, para escolher seus fornecedores, a Sadia dará preferência para as indústrias que estiverem sindicalizadas. “Além de atender às exigências de vigilância sanitária e especificações técnicas, a empresa deverá estar totalmente legalizada, porque iremos fazer um trabalho de auditoria antes de fecharmos negócios com ela”, explica.
Para o presidente do Simas, Clomir Bedin, com esta demanda o mercado de resíduos terá um aquecimento maior na região. “As madeireiras deverão estudar o valor que será cobrado pela mercadoria e fazer a proposta para a Sadia, que irá negociar com a empresa”, finaliza.
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