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Criminosos de Mato Grosso estão envolvidos em mortes no MS
A partir do depoimento de uma testemunha de Mato Grosso, o cabo PM Adriano de Araújo Melo e sargento PM Getúlio Morelli, além do traficante Irio Vilmar Rodrigues, de Sinop, foram presos sob custódia de 30 dias na Superintendência da Polícia Federal em decorrência do crime do Caso Motel, que aconteceu no dia 21 de junho de 2005, no quarto 42 do Motel Chega Mais, e que há cerca de um ano as investigações estão sob responsabilidade do Ministério Público Estadual, depois que a Polícia Civil encerrou o caso em outubro de 2005, sem esclarecer as mortes de Murilo Boarin Alcalde e Eliane Ortiz, ambos de 21 anos.
A testemunha seria um homem, que está no programa de “Proteção a Testemunha” e procurou o promotor de Justiça Clóvis Amauri Smaniotto em junho deste ano e denunciou o crime, relatando os fatos e as pessoas envolvidas. De acordo com o testemunho, Rodrigues seria um traficante que passava drogas para os PMs Melo, Morelli e um terceiro, também PM, ainda não identificado. Os três distribuíam o entorpecente para os “aviões” em Campo Grande venderem. Eliane, que trabalhava na casa noturna, era um dos “aviões”, sendo que há um certo tempo antes de acontecer o crime teria recebido de Morelli três quilos de cocaína e não prestou contas do dinheiro.
Morelli abordou a garota diversas vezes por causa da droga e ela respondia que já teria repassado o dinheiro a ele. Os três policiais e mais o traficante de Mato Grosso, temendo que Eliane denunciasse o caso à Polícia, resolveram contratar uma quinta pessoa para matar o casal pelo valor de R$ 8 mil. A garota sempre saía com Murilo e isso fazia com que os criminosos acreditassem que a vítima era um policial e que estariam investigando o tráfico de drogas.
Os criminosos fizeram uma armadilha para o casal e aproveitaram o momento em que eles saíram da boate e deixaram o amigo de Murilo em casa. O quinteto se dividiu em dois carros, sendo que Melo e Rodrigues foram em um automóvel e Morelli, outro PM e o matador em outro. Eles abordaram as vítimas e levaram para um matagal, onde Melo e Rodrigues mataram Eliane enforcada. Já Murilo reagiu e brigou com os outros três, ferindo Morelli. Com a ajuda da dupla que teria matado Eliane, o quinteto conseguiu então matar Murilo sufocado.
O terceiro PM, Melo e Rodrigues usaram o automóvel Gol de Murilo para levar o casal para o motel e “montar a cena” do crime. O jovem foi colocado no porta-malas e a garota no chão do carro, entre o banco da frente e o de trás. Por estar ferido e sangrando, Morelli deixou vestígios de sangue pela falsa cena do crime. Na mesma noite os dois criminosos de Sinop voltaram para o Mato Grosso.
O matador com medo de ser vítima de Rodrigues acabou relatando todo o fato para a testemunha e pedindo “que se algo acontecesse a ele, era para que a testemunha contasse tudo à Polícia”. Mas o matador acabou confessando ao traficante que uma pessoa, também de Mato Grosso, sabia do crime, pois o mesmo contou a ela por medo. A testemunha então começou a receber ameaças de morte e procurou o promotor para pedir “proteção”.
Rodrigues foi preso pela Polícia Federal de Mato Grosso e transferido a Campo Grande, onde disse que não sabia nada sobre o crime. Já os policiais militares Melo e Morelli foram detidos pela Unicoc (Unidade Integrada de Combate às Organizações Criminosas). Os policiais estão à procura do terceiro policial que participou do crime, além do matador.
Conforme o promotor, o caso seria arquivado, caso essa pessoa não aparece. “Ainda estamos investigando, apenas pedimos a ajuda da Polícia Federal para prenderem os criminosos, pois eles são de outro Estado”, afirmou Smaniotto, completando que “não há um prazo para que o caso se resolva, estamos apenas analisando outra linha de investigação”.
A testemunha seria um homem, que está no programa de “Proteção a Testemunha” e procurou o promotor de Justiça Clóvis Amauri Smaniotto em junho deste ano e denunciou o crime, relatando os fatos e as pessoas envolvidas. De acordo com o testemunho, Rodrigues seria um traficante que passava drogas para os PMs Melo, Morelli e um terceiro, também PM, ainda não identificado. Os três distribuíam o entorpecente para os “aviões” em Campo Grande venderem. Eliane, que trabalhava na casa noturna, era um dos “aviões”, sendo que há um certo tempo antes de acontecer o crime teria recebido de Morelli três quilos de cocaína e não prestou contas do dinheiro.
Morelli abordou a garota diversas vezes por causa da droga e ela respondia que já teria repassado o dinheiro a ele. Os três policiais e mais o traficante de Mato Grosso, temendo que Eliane denunciasse o caso à Polícia, resolveram contratar uma quinta pessoa para matar o casal pelo valor de R$ 8 mil. A garota sempre saía com Murilo e isso fazia com que os criminosos acreditassem que a vítima era um policial e que estariam investigando o tráfico de drogas.
Os criminosos fizeram uma armadilha para o casal e aproveitaram o momento em que eles saíram da boate e deixaram o amigo de Murilo em casa. O quinteto se dividiu em dois carros, sendo que Melo e Rodrigues foram em um automóvel e Morelli, outro PM e o matador em outro. Eles abordaram as vítimas e levaram para um matagal, onde Melo e Rodrigues mataram Eliane enforcada. Já Murilo reagiu e brigou com os outros três, ferindo Morelli. Com a ajuda da dupla que teria matado Eliane, o quinteto conseguiu então matar Murilo sufocado.
O terceiro PM, Melo e Rodrigues usaram o automóvel Gol de Murilo para levar o casal para o motel e “montar a cena” do crime. O jovem foi colocado no porta-malas e a garota no chão do carro, entre o banco da frente e o de trás. Por estar ferido e sangrando, Morelli deixou vestígios de sangue pela falsa cena do crime. Na mesma noite os dois criminosos de Sinop voltaram para o Mato Grosso.
O matador com medo de ser vítima de Rodrigues acabou relatando todo o fato para a testemunha e pedindo “que se algo acontecesse a ele, era para que a testemunha contasse tudo à Polícia”. Mas o matador acabou confessando ao traficante que uma pessoa, também de Mato Grosso, sabia do crime, pois o mesmo contou a ela por medo. A testemunha então começou a receber ameaças de morte e procurou o promotor para pedir “proteção”.
Rodrigues foi preso pela Polícia Federal de Mato Grosso e transferido a Campo Grande, onde disse que não sabia nada sobre o crime. Já os policiais militares Melo e Morelli foram detidos pela Unicoc (Unidade Integrada de Combate às Organizações Criminosas). Os policiais estão à procura do terceiro policial que participou do crime, além do matador.
Conforme o promotor, o caso seria arquivado, caso essa pessoa não aparece. “Ainda estamos investigando, apenas pedimos a ajuda da Polícia Federal para prenderem os criminosos, pois eles são de outro Estado”, afirmou Smaniotto, completando que “não há um prazo para que o caso se resolva, estamos apenas analisando outra linha de investigação”.
Fonte:
MídiaMaxNews
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/257358/visualizar/
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