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Francês é preso por tentar vender 'cabelo de faraó'
Jean-Michel Diebolt, um carteiro francês de 50 anos da cidade de Grenoble, disse que recebeu os cabelos de seu pai, que trabalhou em uma empresa estatal envolvida com a restauração da múmia na década de 1970.
Na internet, ele dizia ter “chumaços de cabelo da múmia de Ramses 2º” à venda por dois mil euros (cerca de R$ 5,7 mil) e que podia provar a autenticidade com fotos, certificados, resina usada no processo de mumificação e bandagens.
A polícia encontrou chumaços de cabelo em pequenos sacos plásticos na casa de Diebolt e especialistas disseram que é possível que as alegações do francês sejam verdadeiras.
“Infelizmente isso pode mesmo ser verdade. Se for esse o caso, se trata de um escândalo. Seria deplorável e inaceitável”, disse Christian Leblanc, um arqueólogo especialista em Ramsés 2º, em entrevista à agência de notícias France Presse.
Viagem
Ramsés 2º é um dos faraós egípcios mais famosos. Ele governou o Egito entre 1279 e 1213 a.C.
O seu corpo mumificado foi enviado à França em 1976 para que um tratamento com radiação eletromagnética impedisse que ele fosse destruído por fungos.
Para ser transportado à França, Ramsés teve um passaporte egípcio expedido e foi recebido em Paris com uma cerimônia digna de um rei, na única ocasião em que uma múmia tão importante deixou o Egito.
A estatal onde o pai do homem envolvido teria trabalhado, o Comissariado de Energia Atômica da França (CEA), confirmou que recebeu amostras de cabelo, resina e bandagem da múmia de Ramsés, enviadas pelo Museu do Homem, de Paris, para cerca de 40 laboratórios franceses. Segundo o CEA, no entanto, os fragmentos teriam caído da múmia durante seu transporte.
O chefe do Conselho Supremo Egípcio de Antiguidades, Zawi Rahass, disse à france Presse que “caso esses elementos sejam autênticos, seria um escândalo que poderia abalar as relações entre Egito e França”.
Na internet, ele dizia ter “chumaços de cabelo da múmia de Ramses 2º” à venda por dois mil euros (cerca de R$ 5,7 mil) e que podia provar a autenticidade com fotos, certificados, resina usada no processo de mumificação e bandagens.
A polícia encontrou chumaços de cabelo em pequenos sacos plásticos na casa de Diebolt e especialistas disseram que é possível que as alegações do francês sejam verdadeiras.
“Infelizmente isso pode mesmo ser verdade. Se for esse o caso, se trata de um escândalo. Seria deplorável e inaceitável”, disse Christian Leblanc, um arqueólogo especialista em Ramsés 2º, em entrevista à agência de notícias France Presse.
Viagem
Ramsés 2º é um dos faraós egípcios mais famosos. Ele governou o Egito entre 1279 e 1213 a.C.
O seu corpo mumificado foi enviado à França em 1976 para que um tratamento com radiação eletromagnética impedisse que ele fosse destruído por fungos.
Para ser transportado à França, Ramsés teve um passaporte egípcio expedido e foi recebido em Paris com uma cerimônia digna de um rei, na única ocasião em que uma múmia tão importante deixou o Egito.
A estatal onde o pai do homem envolvido teria trabalhado, o Comissariado de Energia Atômica da França (CEA), confirmou que recebeu amostras de cabelo, resina e bandagem da múmia de Ramsés, enviadas pelo Museu do Homem, de Paris, para cerca de 40 laboratórios franceses. Segundo o CEA, no entanto, os fragmentos teriam caído da múmia durante seu transporte.
O chefe do Conselho Supremo Egípcio de Antiguidades, Zawi Rahass, disse à france Presse que “caso esses elementos sejam autênticos, seria um escândalo que poderia abalar as relações entre Egito e França”.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/257409/visualizar/
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