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Petrobras: governo aguarda medidas do novo governo equatoriano
O governo prefere aguardar os primeiros atos oficiais do presidente eleito do Equador, Rafael Correa, antes de comentar possíveis prejuízos à Petrobras. Hoje, a estatal brasileira informou que não vai se pronunciar sobre o assunto. O Ministério de Minas e Energia mantém posição semelhante e, em entrevista anteontem, o ministro Silas Rondeau afirmou que "não há motivo para preocupação".
A Petrobras chegou ao Equador com a compra da argentina Perez Companc (Pecom), no começo da década, e já vinha enfrentando, desde o início deste ano, ameaças de aumento de impostos dos atuais 20% para 50% do valor produzido. A Pecom atuava no país desde 1996, nas áreas de exploração e produção e transporte de petróleo e, segundo informações da Petrobrás, os investimentos no país desde 1997 somam US$ 430 milhões.
Atualmente, a companhia extrai 11,8 mil barris de petróleo por dia do bloco 18 e prepara o início da produção no bloco 31, projeto em meio a um parque de preservação da floresta amazônica que vem enfrentando resistência de grupos ambientalistas e indígenas. A empresa também é sócia do Oleoduto de Crudos Pesados (OCP), com uma participação de 11,42%. Para os próximos anos, estão previstos aportes de mais US$ 300 milhões no país, tendo como principal projeto o desenvolvimento do bloco 31.
As operações no Equador, porém, têm peso pequeno nos negócios da estatal. A produção em campos equatorianos só é maior do que as operações nos Estados Unidos e em Angola e representam apenas 0,5% da produção total da companhia. As reservas da Petrobrás no país vizinho somam 51,3 milhões de barris, o equivalente a cerca de 0,4% do total.
Desde o início do ano, a estatal brasileira vem sofrendo com a instabilidade política e regulatória na América do Sul. A Venezuela, por exemplo, mudou os contratos de concessão, repassando o controle de todos os campos para a estatal PDVSA. Algumas empresas desistiram do país, abandonando os ativos. Já na Bolívia, houve aumento de impostos e nacionalização das etapas de comercialização e o refino de petróleo e gás e venda de combustíveis.
A Petrobras chegou ao Equador com a compra da argentina Perez Companc (Pecom), no começo da década, e já vinha enfrentando, desde o início deste ano, ameaças de aumento de impostos dos atuais 20% para 50% do valor produzido. A Pecom atuava no país desde 1996, nas áreas de exploração e produção e transporte de petróleo e, segundo informações da Petrobrás, os investimentos no país desde 1997 somam US$ 430 milhões.
Atualmente, a companhia extrai 11,8 mil barris de petróleo por dia do bloco 18 e prepara o início da produção no bloco 31, projeto em meio a um parque de preservação da floresta amazônica que vem enfrentando resistência de grupos ambientalistas e indígenas. A empresa também é sócia do Oleoduto de Crudos Pesados (OCP), com uma participação de 11,42%. Para os próximos anos, estão previstos aportes de mais US$ 300 milhões no país, tendo como principal projeto o desenvolvimento do bloco 31.
As operações no Equador, porém, têm peso pequeno nos negócios da estatal. A produção em campos equatorianos só é maior do que as operações nos Estados Unidos e em Angola e representam apenas 0,5% da produção total da companhia. As reservas da Petrobrás no país vizinho somam 51,3 milhões de barris, o equivalente a cerca de 0,4% do total.
Desde o início do ano, a estatal brasileira vem sofrendo com a instabilidade política e regulatória na América do Sul. A Venezuela, por exemplo, mudou os contratos de concessão, repassando o controle de todos os campos para a estatal PDVSA. Algumas empresas desistiram do país, abandonando os ativos. Já na Bolívia, houve aumento de impostos e nacionalização das etapas de comercialização e o refino de petróleo e gás e venda de combustíveis.
Fonte:
AE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/257460/visualizar/
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