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Carteiro rouba 6 mil cartas para aplicar golpes em MS
O carteiro João César Fleitas, de 28 anos, foi preso pela Polícia Federal depois de acumular mais de 6 mil correspondências comerciais em sua residência, situada em Ponta Porã, Mato Grosso do Sul, a 320 quilômetros de Campo Grande, na divisa com o Paraguai. Ele extraía dados das cartas para aplicar golpes contra os destinatários no comércio local, utilizando informações bancárias e principalmente cartões de crédito, entregues pela ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) daquela cidade.
Segundo o delegado da PF em Ponta Porá, Alexandre Fresneda de Almeida, algumas correspondências têm data de 2005 e ainda estão fechadas, um dos fatores que dificultam calcular a extensão dos prejuízos. Ontem, por exigência de cumprimento de prazo, ele enviou o processo para conclusão das apurações ao Ministério Público Federal, que fará a denúncia contra o servidor, baseado nos indícios apontados pela PF. Entre eles violação de correspondência, sonegação de distribuição, falsidade ideológica e furto.
O caso começou a ser apurado a partir do dia 16 deste mês, quando uma das vítimas do golpe, Francisco Maciel da Cunha, notou uma série de débitos em sua conta corrente, totalizando pouco mais de R$ 4 mil, feita através de créditos de cartão num prazo de dois dias. Cunha conseguiu localizar Fleitas e notou na residência do acusado "muitas cartas espalhadas pela casa". Prestou queixa na Delegacia Central de Polícia Civil, que passou o caso para a PF.
Foi constatada a utilização de talões de cheques e cartões de crédito que são destinados aos usuários sem a devida solicitação. "São instrumentos para saques bancários, que já vem com uma senha provisória, bastando apenas o desbloqueio, que é feito por telefone", explicou o delegado. Almeida informou que a apuração total do caso pode demorar mais alguns dias devido ao grande número de correspondências apreendidas.
São mais de 6 mil cartas, todas devolvidas aos Correios para apuração da quantidade exata das que estão intactas e abertas. A gerência regional dos Correios com sede em Campo Grande mandou funcionários para auxiliar na apuração.
Segundo o delegado da PF em Ponta Porá, Alexandre Fresneda de Almeida, algumas correspondências têm data de 2005 e ainda estão fechadas, um dos fatores que dificultam calcular a extensão dos prejuízos. Ontem, por exigência de cumprimento de prazo, ele enviou o processo para conclusão das apurações ao Ministério Público Federal, que fará a denúncia contra o servidor, baseado nos indícios apontados pela PF. Entre eles violação de correspondência, sonegação de distribuição, falsidade ideológica e furto.
O caso começou a ser apurado a partir do dia 16 deste mês, quando uma das vítimas do golpe, Francisco Maciel da Cunha, notou uma série de débitos em sua conta corrente, totalizando pouco mais de R$ 4 mil, feita através de créditos de cartão num prazo de dois dias. Cunha conseguiu localizar Fleitas e notou na residência do acusado "muitas cartas espalhadas pela casa". Prestou queixa na Delegacia Central de Polícia Civil, que passou o caso para a PF.
Foi constatada a utilização de talões de cheques e cartões de crédito que são destinados aos usuários sem a devida solicitação. "São instrumentos para saques bancários, que já vem com uma senha provisória, bastando apenas o desbloqueio, que é feito por telefone", explicou o delegado. Almeida informou que a apuração total do caso pode demorar mais alguns dias devido ao grande número de correspondências apreendidas.
São mais de 6 mil cartas, todas devolvidas aos Correios para apuração da quantidade exata das que estão intactas e abertas. A gerência regional dos Correios com sede em Campo Grande mandou funcionários para auxiliar na apuração.
Fonte:
AE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/257524/visualizar/
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