Mulher é acusada de matar bebê em microondas

O corpo da filha de China Arnold apresentava queimaduras internas, mas nenhuma marca externa, disse Ken Betz, do instituto de legistas de Montgomery, no Estado de Ohio.

"Nós temos algumas evidências técnicas que suportam nossa impressão de que foi usado um forno de microondas", disse Betz, referindo-se à morte de Paris Talley, que tinha um mês de vida.

A mãe nega a acusação, feita um ano depois da morte do bebê.

Paris Talley já estava morta quando Arnold levou-a para o hospital, em agosto de 2005.

China Arnold foi presa por um breve período na época e depois libertada enquanto as autoridades prosseguiam em sua investigação, que se mostrou difícil, pois "não há muitas pesquisas ou dados científicos sobre os efeitos de microondas em seres humanos", de acordo com Betz.

O advogado de Arnold, Jon Paul Rion, negou que sua cliente tenha colocado o bebê dentro do forno de microondas.

"China, como uma mãe e como pessoa, ficou horrorizada com a idéia de que tal coisa poderia ter sido feita", disse Rion à agência de notícias Associated Press.

Arnold alega que na noite anterior à que ela levou o bebê para o hospital, Paris foi deixada, por um breve período, com uma babá.

Arnold disse que nem ela nem o pai do bebê suspeitaram que poderia haver algo de errado com a criança até que ela foi encontrada sem sentidos na manhã seguinte.