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Árvores e animais estão morrendo com ventos quentes dos desmates
As árvores da Amazônia e de outras poucas florestas tropicais do mundo podem viver por séculos, até mesmo milênios. Mas em somente duas décadas – uma piscada de olhos para árvores de milhares de anos – o ecossistema foi gravemente degradado.
O alerta cima foi dado na segunda-feira a nível internacional pelo cientista William Laurance, do Smithsonian Tropical Research Institute, e outros colegas especialistas reunidos no Panamá, segundo divulgou nesta terça-feira a Agência Reuters.
Os cientistas se referiram ao fato do desmatamento da floresta amazônica permitir a entrada de ventos quentes que provocam a morte de árvores de centenas e de milhares de anos antes do que deveria efetivamente acontecer.
Segundo os cientistas, muitas espécies de árvores e outras plantas, e animais que dependem delas, estão desaparecendo mais rapidamente do que muitos especialistas previam. "As árvores de florestas tropicais podem viver por séculos, até mesmo milênios, por isso nenhum de nós espera que as coisas mudem muito rápido", disse o cientista Laurance em comunicado.
Em artigo para a Proceedings of the National Academy of Sciences, Laurance e sua equipe alertaram que a fragmentação da floresta expõe as árvores que normalmente seriam protegidas por outras árvores.
"Quando você fragmenta a floresta tropical, os ventos quentes dos pastos ao redor entram no floresta e matam muitas árvores, que simplesmente não agüentam o estresse", disse o pesquisador Henrique Nascimento, do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (Inpa), em Manaus.
Além disso, segundo o pesquisador do Inpa, os ventos ganham força ao redor dos fragmentos e derrubam várias árvores. A Reuters informou que a equipe internacional de pesquisadores estuda a floresta tropical brasileira há 22 anos, cobrindo 32 mil árvores.
O alerta cima foi dado na segunda-feira a nível internacional pelo cientista William Laurance, do Smithsonian Tropical Research Institute, e outros colegas especialistas reunidos no Panamá, segundo divulgou nesta terça-feira a Agência Reuters.
Os cientistas se referiram ao fato do desmatamento da floresta amazônica permitir a entrada de ventos quentes que provocam a morte de árvores de centenas e de milhares de anos antes do que deveria efetivamente acontecer.
Segundo os cientistas, muitas espécies de árvores e outras plantas, e animais que dependem delas, estão desaparecendo mais rapidamente do que muitos especialistas previam. "As árvores de florestas tropicais podem viver por séculos, até mesmo milênios, por isso nenhum de nós espera que as coisas mudem muito rápido", disse o cientista Laurance em comunicado.
Em artigo para a Proceedings of the National Academy of Sciences, Laurance e sua equipe alertaram que a fragmentação da floresta expõe as árvores que normalmente seriam protegidas por outras árvores.
"Quando você fragmenta a floresta tropical, os ventos quentes dos pastos ao redor entram no floresta e matam muitas árvores, que simplesmente não agüentam o estresse", disse o pesquisador Henrique Nascimento, do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (Inpa), em Manaus.
Além disso, segundo o pesquisador do Inpa, os ventos ganham força ao redor dos fragmentos e derrubam várias árvores. A Reuters informou que a equipe internacional de pesquisadores estuda a floresta tropical brasileira há 22 anos, cobrindo 32 mil árvores.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/257584/visualizar/
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