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Filho de casal assassinado em Perdizes depõe no DHPP
São Paulo - A Polícia Civil descartou ontem a possibilidade de outra pessoa ter participado da morte do casal de idosos da Rua Cayowaá, em Perdizes, na zona oeste de São Paulo, no dia 17 de novembro, além do assassino confesso Luís Eduardo Cirino, 29 anos. Durante quatro horas, o filho das vítimas mortas a facadas, Rogério Tavares, 42 anos, foi ouvido no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Para o delegado Ropholfo Chiarelli, que preside o inquérito, o caso está esclarecido, mas não concluído. "Ele não viu a segunda pessoa. Ela nunca existiu", disse.
Mas o delegado ainda espera ouvir as conversas telefônicas entre o filho e um possível mandante que a mãe do acusado afirma ter ouvido dias antes do crime. A polícia ainda quer saber quem pediu para trocar o portão da casa antes dos assassinatos.
O delegado pretende finalizar o inquérito em 20 dias, quando pedirá à Justiça a prisão preventiva de Cirino.
Ontem, Rogério disse que estava em pânico quando a polícia tentou entrar na casa onde seus pais Sebastião e Hilda Tavares já estavam mortos. Por isso, demorou a abrir a porta. Ele ainda passou por exame de corpo de delito e teve o corte na nuca provocado pela facada que levou do assassino fotografado.
Ainda nesta semana serão ouvidos o irmão de Rogério, Valter Tavares, e a avó dele, Isaura Gonçalves, que estava na casa no momento do crime.
Rogério chegou ao DHPP às 15h, acompanhado de seu irmão Valter e de dois advogados. Logo depois, o advogado do assassino confesso Luís Eduardo Cirino tentou entrar na sala onde estava sendo colhido o depoimento, mas Rogério não permitiu sua presença. Sebastião e Hilda Tavares foram mortos com facadas no pescoço e no abdômen.
Fonte:
Agência de Notícias
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