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MP denuncia seis por venda de diplomas falsos em SP
O Ministério Público Estadual denunciou seis pessoas acusadas de administrar um esquema de venda de diplomas falsos de conclusão dos cursos de ensino Fundamental e Médio para estudantes de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. O grupo foi preso em flagrante pela Polícia Civil dia 20 de outubro, em São José do Rio Preto (SP), e vai responder por crime de falsidade ideológica, estelionato e formação de quadrilha, conforme denúncia do promotor da 4ª Vara Criminal de Rio Preto, Fábio Miskulin. Entre os presos estão líderes do bando: Maurício Donizete Coqueiro e seu pai, Manuel Coqueiro. Com eles, a polícia aprendeu computadores e centenas de documentos e diplomas falsos.
A denúncia se refere apenas a um dos três inquéritos abertos no 1º DP de Rio Preto, já concluído. O delegado titular do distrito, Genival Ribeiro Santos, diz que só na cidade, mais de 600 estudantes foram enganados ao pagar até R$ 900 para fazer provas fraudulentas ou simplesmente assinar gabaritos.
Quando a fraude foi descoberta, muitos deles já estavam matriculados em faculdades. "Alguns, arrolados nos inquéritos, puderam voltar e freqüentar cursos legais, mas há muitos que estão estudando até hoje em faculdades com os diplomas falsos", comentou Santos. De acordo com o delegado, é impossível saber quantos estudantes foram enganados, uma vez que a quadrilha vendia diplomas falsos em dezenas de cidades nas regiões de Ribeirão Preto, São José dos Campos, Campinas, Araçatuba, Rio Preto, Americana, Piracicaba e no interior de Minas Gerais e do estado do Rio de Janeiro.
O esquema
O esquema funcionava desde 2004. Os estudantes eram arregimentados por meio de classificados em jornais e propaganda em panfletos e se apresentavam em escritórios do grupo - que chegou a teve dois nomes, Sécolo Apostilas e Apostilas Nacional. Lá, recebiam informação de que poderiam pagar até R$ 900 para ter o certificado de conclusão dos cursos. Faziam provas fraudadas no próprio escritório ou simplesmente assinavam o gabarito. Depois, recebiam diplomas em nome do Colégio Juan Miro, com sede em Niterói e unidade em Curitiba, sem autorização para expedir diploma de ensino à distância em São Paulo ou Minas.
De acordo com o delegado, representantes do Miró, ouvidos em depoimentos, negaram ter qualquer contato formal com o grupo e disseram desconhecer o uso do nome colégio em diplomas falsos. Segundo Santos, os dois inquéritos em andamento deverão ser concluídos em janeiro, quando pelo menos outros dois cabeças do esquema serão indiciados. Segundo ele, o indiciamento será feito apenas das pessoas que administravam o esquema. "Não há como indiciar dezenas de funcionários dos escritórios e centenas de estudantes que sabiam da ilegalidade", afirmou.
A denúncia se refere apenas a um dos três inquéritos abertos no 1º DP de Rio Preto, já concluído. O delegado titular do distrito, Genival Ribeiro Santos, diz que só na cidade, mais de 600 estudantes foram enganados ao pagar até R$ 900 para fazer provas fraudulentas ou simplesmente assinar gabaritos.
Quando a fraude foi descoberta, muitos deles já estavam matriculados em faculdades. "Alguns, arrolados nos inquéritos, puderam voltar e freqüentar cursos legais, mas há muitos que estão estudando até hoje em faculdades com os diplomas falsos", comentou Santos. De acordo com o delegado, é impossível saber quantos estudantes foram enganados, uma vez que a quadrilha vendia diplomas falsos em dezenas de cidades nas regiões de Ribeirão Preto, São José dos Campos, Campinas, Araçatuba, Rio Preto, Americana, Piracicaba e no interior de Minas Gerais e do estado do Rio de Janeiro.
O esquema
O esquema funcionava desde 2004. Os estudantes eram arregimentados por meio de classificados em jornais e propaganda em panfletos e se apresentavam em escritórios do grupo - que chegou a teve dois nomes, Sécolo Apostilas e Apostilas Nacional. Lá, recebiam informação de que poderiam pagar até R$ 900 para ter o certificado de conclusão dos cursos. Faziam provas fraudadas no próprio escritório ou simplesmente assinavam o gabarito. Depois, recebiam diplomas em nome do Colégio Juan Miro, com sede em Niterói e unidade em Curitiba, sem autorização para expedir diploma de ensino à distância em São Paulo ou Minas.
De acordo com o delegado, representantes do Miró, ouvidos em depoimentos, negaram ter qualquer contato formal com o grupo e disseram desconhecer o uso do nome colégio em diplomas falsos. Segundo Santos, os dois inquéritos em andamento deverão ser concluídos em janeiro, quando pelo menos outros dois cabeças do esquema serão indiciados. Segundo ele, o indiciamento será feito apenas das pessoas que administravam o esquema. "Não há como indiciar dezenas de funcionários dos escritórios e centenas de estudantes que sabiam da ilegalidade", afirmou.
Fonte:
AE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/257737/visualizar/
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