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Mato Grosso: seca impõe perdas. Replantio será necessário
O forte período de estiagem que vem assolando as lavouras mato-grossenses nas últimas três semanas vai impor perdas à safra 06/07, que já está com mais de 80% de sua área plantada no Estado. De acordo com levantamento da Associação dos Produtores de Soja do Estado de Mato Grosso (Aprosoja/MT), de Norte a Sul não chove há cerca de 20 dias.
“A seca está terrível. Os produtores não previam ela [a estiagem] e a maioria terá perdas porque enfrenta problemas com o precário desenvolvimento da planta já nascida e da falta de germinação das sementes que ainda não brotaram”, avalia o diretor administrativo da entidade, Ricardo Tomcyzk.
Segundo ele, restam menos de 20% da área para ser plantada. “O que já nasceu está sofrendo com a falta de chuvas e, o que não brotou, vai ter problema para germinar pela baixa umidade do solo”, disse ele.
A situação segundo a Aprosoja, é generalizada em todo o Estado. “Aqueles que ainda não plantaram vão ter que esperar pelas chuvas e, o produtor que já plantou, será obrigado a fazer o replantio para corrigir as falhas nas lavouras e tentar minimizar os prejuízos”.
O ruralista informou que em muitas regiões, como Lucas do Rio Verde e São José do Rio Claro (Médio Norte do Estado), o plantio se iniciou mais cedo, porém vai terminar mais tarde porque os produtores terão que replantar lavouras não germinadas.
“Ainda não dá para mensurar as perdas, mas tudo indica que elas serão significativas para o produtor devido à queda de produtividade com o atraso no desenvolvimento da planta”, avalia.
As lavouras se desenvolvem em um período diferente do que foi entre setembro e outubro, quando ‘São Pedro’ foi generoso e com as precipitações e animou o produtor para mais uma safra. Norte
Na região Norte do Estado, o veranico se estendeu a praticamente todas as lavouras. “De Lucas do Rio Verde a Feliz Natal, passando por Sorriso, Sapezal e Tababorã, não chove há cerca de três semanas e as lavouras estão sofrendo muito com isso”, diz o presidente do Sindicato Rural de Sinop (503 quilômetros ao Norte de Cuiabá), Antônio Galvan.
Segundo ele na época em que foi plantada, a soja estava bem porque chovia razoavelmente. “Agora, com a interrupção das chuvas, as plantas estão atrasadas e isso deve provocar quebra de produtividade”.
Galvan diz que “ainda é difícil falar em percentual de perdas, mas com certeza já há prejuízos”. Ele informou que nas regiões onde a semente foi plantada mais cedo, a soja parou de crescer e a falta de umidade está “abortando” flores e retardando o desenvolvimento da soja.
Em Lucas do Rio Verde (360 quilômetros ao Médio Norte de Cuiabá), o plantio é de variedade precoce e os trabalhos no campo tiveram início no dia 16 de setembro. Lucas é o primeiro do Brasil e dar início a nova temporada de grãos.
Sul
Na região Sul do Estado, até ontem também não chovia há três semanas. As localidades mais afetadas com a falta de chuvas são Alto Garças, Itiquira, Jaciara, Rondonópolis e Pedra Preta. A Grande Primavera do Leste, incluindo a região de Campo Verde, também vem sendo castigada pela estiagem nos últimos dias.
A Aprosoja/MT acredita que, nessas regiões, os produtores terão que fazer o “replanejamento” da lavoura.
O presidente do Sindicato Rural de Primavera do Leste (239 quilômetros ao Centro Leste de Cuiabá), José Nardes, disse que a situação é generalizada na região. “Em alguns pontos detectamos chuvas ‘de manga’, que não se propagaram a toda a lavoura. Com isso, os produtores terão mesmo que replantar a área não germinada”.
Agrural
Já de acordo com levantamento semanal da Agência Rural (AgRural) o plantio desta safra de soja atinge -- conforme números apurados até o último dia 24 -- 84% da área total estimada no Brasil, contra 70% da semana anterior ao levantamento e 77% há um ano. Os trabalhos estão praticamente concluídos em Mato Grosso (99% da área estimada), Mato Grosso do Sul (98%) e Paraná (96%).
A AgRural considera uma área de 21,33 milhões/ha de soja neste temporada no País e 5,3 milhões/ha para Mato Grosso.
“A seca está terrível. Os produtores não previam ela [a estiagem] e a maioria terá perdas porque enfrenta problemas com o precário desenvolvimento da planta já nascida e da falta de germinação das sementes que ainda não brotaram”, avalia o diretor administrativo da entidade, Ricardo Tomcyzk.
Segundo ele, restam menos de 20% da área para ser plantada. “O que já nasceu está sofrendo com a falta de chuvas e, o que não brotou, vai ter problema para germinar pela baixa umidade do solo”, disse ele.
A situação segundo a Aprosoja, é generalizada em todo o Estado. “Aqueles que ainda não plantaram vão ter que esperar pelas chuvas e, o produtor que já plantou, será obrigado a fazer o replantio para corrigir as falhas nas lavouras e tentar minimizar os prejuízos”.
O ruralista informou que em muitas regiões, como Lucas do Rio Verde e São José do Rio Claro (Médio Norte do Estado), o plantio se iniciou mais cedo, porém vai terminar mais tarde porque os produtores terão que replantar lavouras não germinadas.
“Ainda não dá para mensurar as perdas, mas tudo indica que elas serão significativas para o produtor devido à queda de produtividade com o atraso no desenvolvimento da planta”, avalia.
As lavouras se desenvolvem em um período diferente do que foi entre setembro e outubro, quando ‘São Pedro’ foi generoso e com as precipitações e animou o produtor para mais uma safra. Norte
Na região Norte do Estado, o veranico se estendeu a praticamente todas as lavouras. “De Lucas do Rio Verde a Feliz Natal, passando por Sorriso, Sapezal e Tababorã, não chove há cerca de três semanas e as lavouras estão sofrendo muito com isso”, diz o presidente do Sindicato Rural de Sinop (503 quilômetros ao Norte de Cuiabá), Antônio Galvan.
Segundo ele na época em que foi plantada, a soja estava bem porque chovia razoavelmente. “Agora, com a interrupção das chuvas, as plantas estão atrasadas e isso deve provocar quebra de produtividade”.
Galvan diz que “ainda é difícil falar em percentual de perdas, mas com certeza já há prejuízos”. Ele informou que nas regiões onde a semente foi plantada mais cedo, a soja parou de crescer e a falta de umidade está “abortando” flores e retardando o desenvolvimento da soja.
Em Lucas do Rio Verde (360 quilômetros ao Médio Norte de Cuiabá), o plantio é de variedade precoce e os trabalhos no campo tiveram início no dia 16 de setembro. Lucas é o primeiro do Brasil e dar início a nova temporada de grãos.
Sul
Na região Sul do Estado, até ontem também não chovia há três semanas. As localidades mais afetadas com a falta de chuvas são Alto Garças, Itiquira, Jaciara, Rondonópolis e Pedra Preta. A Grande Primavera do Leste, incluindo a região de Campo Verde, também vem sendo castigada pela estiagem nos últimos dias.
A Aprosoja/MT acredita que, nessas regiões, os produtores terão que fazer o “replanejamento” da lavoura.
O presidente do Sindicato Rural de Primavera do Leste (239 quilômetros ao Centro Leste de Cuiabá), José Nardes, disse que a situação é generalizada na região. “Em alguns pontos detectamos chuvas ‘de manga’, que não se propagaram a toda a lavoura. Com isso, os produtores terão mesmo que replantar a área não germinada”.
Agrural
Já de acordo com levantamento semanal da Agência Rural (AgRural) o plantio desta safra de soja atinge -- conforme números apurados até o último dia 24 -- 84% da área total estimada no Brasil, contra 70% da semana anterior ao levantamento e 77% há um ano. Os trabalhos estão praticamente concluídos em Mato Grosso (99% da área estimada), Mato Grosso do Sul (98%) e Paraná (96%).
A AgRural considera uma área de 21,33 milhões/ha de soja neste temporada no País e 5,3 milhões/ha para Mato Grosso.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/257848/visualizar/
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