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Repórter News - reporternews.com.br
Nacional
Terça - 28 de Novembro de 2006 às 11:00

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Genebra, Suíça - O Brasil já é o sétimo maior responsável pelo envio de spams no mundo. O alerta é da União Européia (UE) que, usando dados de pesquisas feitas por entidades especializadas, indicou que o Brasil é responsável por 4,7% dos e-mails indesejados recebidos em todo o mundo. Os maiores produtores de spams são os EUA, com 21%, China, com 13,4%, e França, com 6,3%.

No mundo, os spams já ocupam entre 54% e 85% de todos os e-mails enviados, segundo dados da empresa Symantec. Para uma empresa de pesquisas, o custo financeiro do spam e de e-mails fraudulentos já atingiu 39 bilhões para a economia mundial. Com mensagens falsas, os autores desses e-mails têm obtido dados bancários de usuários da internet. Para a UE, os spams, que até há pouco tempo eram apenas um e-mail indesejado, agora passam a ser criminosos.

Além de americanos, chineses e franceses, o Brasil é apenas superado por Coréia do Sul, Espanha e Polônia entre os países onde o maior número de spams é produzido. Países como Itália, Japão, Alemanha e Taiwan estão abaixo do Brasil no ranking de maiores responsáveis pelos e-mails indesejados.

Para lutar contra o fenômeno, a UE apelou ontem para que os países do bloco fortaleçam suas medidas de proteção de sistemas. Na Europa, várias leis já foram aprovadas para punir autores de spams. Mas sem as mesmas leis em outras regiões, Bruxelas argumenta que continua sofrendo com a invasão de e-mails indesejados.

Por isso, os europeus vão iniciar contatos com vários países para debater formas de lidar com o problema. A UE já assinou um acordo de cooperação com os Estados Unidos e já está em andamento um programa conjunto com países asiáticos de combate ao spams.

Domesticamente, os europeus também prometem novidades em relação às leis que tentaram banir o spam e que foram aprovadas em 2002. Segundo os europeus, essas leis terão de ser fortalecidas e os servidores receberão novas responsabilidades para lidar com o assunto. Bruxelas ainda apela para que o setor privado colabore e instale filtros em seus sistemas de comunicação. Na Finlândia, essa medida conseguiu reduzir os spams de 80% de todos os e-mails enviados para 30%.

Outro exemplo bem-sucedido na Europa é o da Holanda. Com leis duras contra esse tipo de e-mail, os holandeses conseguiram reduzir em até 85% o número de spams. Segundo a UE, foram necessários apenas cinco funcionários e cerca de 570 mil para reduzir drasticamente o spam.





Fonte: Agência de Notícias

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