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Petroleiros planejam paralisações a partir de hoje
Insatisfeitos com as negociações da Petrobras em relação ao acordo coletivo desse ano, funcionários da empresa planejam iniciar hoje, às 23 horas, paralisações em unidades da empresa de todo o País. A manifestação é uma iniciativa da Frente Nacional dos Petroleiros (FNP), que reúne seis sindicatos e 10 mil funcionários, um terço do quadro total da Petrobras.
De acordo com o coordenador do Sindicato dos Petroleiros do Litoral Paulista (Sindipetros LP), Waldomiro dos Santos Pereira Filho, a paralisação vai consistir em atrasos de uma hora na entrada de cada turno, a partir de hoje. "Os funcionários de turno devem aderir em 100% aos atrasos, já dos administrativos esperamos uma adesão de 60% do quadro", prevê o sindicalista.
A Frente está negociando com a empresa um reajuste de 2,8% referente ao Índice de Custo de Vida (ICV/Dieese) mais um aumento real de 7,5% para todos os funcionários na ativa e também para os aposentados. De acordo com o Sindipetros LP, a proposta da empresa despreza os aposentados e oferece apenas a reposição da inflação (2,8% referente ao ICV/Dieese), abono de 80% relativo a uma remuneração, avanço de um nível na carreira e auxílio-almoço de R$ 381,26.
Pereira Filho prevê que uma contraproposta satisfatória não seja feita ainda hoje, por isso, a manifestação deve mesmo ocorrer: "é mais uma advertência", diz Pereira Filho. Segundo ele, os atrasos não causam prejuízos à produção da Petrobras, mas trazem transtornos na infra-estrutura da empresa, como problemas nos transportes e alimentação dos funcionários.
Em São Paulo, as mobilizações vão acontecer na Refinaria Presidente Bernardes e no Terminal de Pilões, em Cubatão; no Terminal Aquaviário da Alemoa, em Santos; no Terminal Aquaviário de São Sebastião, em São Sebastião; e na Refinaria Henrique Lage (Revap), em São José dos Campos. Refinarias, terminais e bases de exploração de Alagoas, Amapá, Amazonas, Pará e Rio de Janeiro, que são integrantes a FNP, também pretendem aderir ao protesto.
Trabalhadores da Petrobras também estão mobilizados contra os leilões das bacias de petróleo e gás promovidos pela Agência Nacional do Petróleo (ANP). O 8º leilão está marcado para acontecer amanhã e quarta-feira. Haverá manifestações em diversos Estados do Brasil pedindo a suspensão do 8º leilão e a realização de um plebiscito para consultar o povo brasileiro sobre a questão. Em Santos, o Sindipretros LP pretende reunir 500 pessoas amanhã entre sindicalistas, líderes estudantis e participantes do Movimento Sem Terra (MST).
De acordo com o coordenador do Sindicato dos Petroleiros do Litoral Paulista (Sindipetros LP), Waldomiro dos Santos Pereira Filho, a paralisação vai consistir em atrasos de uma hora na entrada de cada turno, a partir de hoje. "Os funcionários de turno devem aderir em 100% aos atrasos, já dos administrativos esperamos uma adesão de 60% do quadro", prevê o sindicalista.
A Frente está negociando com a empresa um reajuste de 2,8% referente ao Índice de Custo de Vida (ICV/Dieese) mais um aumento real de 7,5% para todos os funcionários na ativa e também para os aposentados. De acordo com o Sindipetros LP, a proposta da empresa despreza os aposentados e oferece apenas a reposição da inflação (2,8% referente ao ICV/Dieese), abono de 80% relativo a uma remuneração, avanço de um nível na carreira e auxílio-almoço de R$ 381,26.
Pereira Filho prevê que uma contraproposta satisfatória não seja feita ainda hoje, por isso, a manifestação deve mesmo ocorrer: "é mais uma advertência", diz Pereira Filho. Segundo ele, os atrasos não causam prejuízos à produção da Petrobras, mas trazem transtornos na infra-estrutura da empresa, como problemas nos transportes e alimentação dos funcionários.
Em São Paulo, as mobilizações vão acontecer na Refinaria Presidente Bernardes e no Terminal de Pilões, em Cubatão; no Terminal Aquaviário da Alemoa, em Santos; no Terminal Aquaviário de São Sebastião, em São Sebastião; e na Refinaria Henrique Lage (Revap), em São José dos Campos. Refinarias, terminais e bases de exploração de Alagoas, Amapá, Amazonas, Pará e Rio de Janeiro, que são integrantes a FNP, também pretendem aderir ao protesto.
Trabalhadores da Petrobras também estão mobilizados contra os leilões das bacias de petróleo e gás promovidos pela Agência Nacional do Petróleo (ANP). O 8º leilão está marcado para acontecer amanhã e quarta-feira. Haverá manifestações em diversos Estados do Brasil pedindo a suspensão do 8º leilão e a realização de um plebiscito para consultar o povo brasileiro sobre a questão. Em Santos, o Sindipretros LP pretende reunir 500 pessoas amanhã entre sindicalistas, líderes estudantis e participantes do Movimento Sem Terra (MST).
Fonte:
AE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/257963/visualizar/
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