Seminário vai avaliar cursos superiores indígenas
O tema será discutido no Seminário Nacional de Avaliação do Programa de Formação Superior e Licenciaturas Indígenas (Prolind), que começa na quinta-feira, dia 30, e se estende até 2 de dezembro, no auditório da Reitoria da Universidade de Brasília (UnB). Segundo o coordenador-geral de educação indígena do MEC, Kleber Gesteira, o evento vai reunir todas as universidades que oferecem cursos de licenciatura indígena para trocar experiências e avaliar as necessidades do segmento educacional. "Queremos ampliar esses cursos superiores para formar professores indígenas e ampliar a oferta do ensino fundamental nas aldeias", disse Gesteira. "Atualmente, elas oferecem aulas só até a quarta série."
Criado em 2005, o Prolind apóia universidades públicas no desenvolvimento de projetos de cursos de licenciatura para formação de professores indígenas que integrem ensino, pesquisa e extensão e que valorizem a língua, a expressão cultural, a gestão e a sustentabilidade dos povos.
Atualmente, 880 indígenas estudam em sete universidades. O primeiro curso superior voltado para índios foi criado em 1999, na Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat).
Participam do seminário as secretarias Educação Superior (SESu/MEC) e de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC); a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), a UnB, a Unemat, as universidades federais de Minas Gerais (UFMG), de Roraima (UFRR), da Grande Dourados (UFGD) e do Tocantins (UFTO), a do Estado do Amazonas (UEA) e a Universidade de São Paulo (USP). Também integrarão os debates representantes das 13 instituições de ensino superior que têm projetos de criação de cursos de licenciatura indígena.
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