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Segunda - 27 de Novembro de 2006 às 10:20

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De cada 100 alunos que se matriculam na 1ª série em Mato Grosso, apenas 46 conseguem concluir o Ensino Fundamental, enquanto que 49 concluem o Ensino Médio. É o que revela um estudo de fluxo escolar, apresentado pela diretora executiva do Instituto Ayrton Senna, Margareth Goldenberg, em palestra proferida no Seminário de Responsabilidade Social realizado, realizado em Cuiabá. O instituto vai implantar dois projetos no Estado, o “Se Liga” e o “Acelera”.

Os dados apresentados pela diretora executiva revelam ainda, que a situação melhorou nos últimos anos. Em 1999, por exemplo, do número de alunos que ingressaram no Ensino Fundamental apenas 39,14% conseguiram concluir. No Ensino Médio o percentual era de 47,10%. Em um outro levantamentos, realizado pela Secretaria da Educação, constatou-se que 90% dos estudantes matriculados no ensino médio são trabalhadores. O índice da evasão escolar nessa fase escolar é de 21,8% na zona rural e de reprovação é de 1.8%. Já na zona urbana a taxa de abandono é de 25,1% e de reprovação é de 6,3%.

O número de alunos atendidos no Ensino Médio pela rede estadual de ensino ampliou 4,6% entre os anos de 2005 e 2006, saltando de 133.167 matrículas no ano passado, para 139.291 neste ano. As informações constam do Censo Escolar 2006, que teve os dados preliminares publicados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais, Anísio Teixeira (Inep) no Diário Oficial da União de 31 de outubro.

Os números demonstram ainda que no Brasil, o percentual dos alunos que concluem o Ensino Fundamental é de 56%. O custo anual do país com repetência e evasão chega a R$ 7,7 bilhões.

Para combater essas deficiências, a Seduc em conjunto com o Instituto Ayrton Senna propôs para o Estado uma solução emergente e imediata com o projeto “Se liga”, que combate o analfabetismo nas quatro primeiras séries do Ensino Fundamental, e o “Acelera”, voltado para reduzir a distorção de idade/série, a partir da aceleração da aprendizagem. Tanto o “Se Liga”, quanto o “Acelera”, têm uma excelente relação custo beneficio, já que no Estado a evasão e repetência consomem inutilmente 50% dos recursos do poder público (Estado e municípios) que investem anualmente cerca de R$ 1 bilhão nos Ensinos Fundamental e Médio.

Para a implantação dos projetos é necessário que a iniciativa privada seja o patrocinador da ação, pois a Instituição não aceita que suas ações sejam financiadas pelo poder público. “Por isso convocamos a todos os empresários assumir um compromisso, nós ajudar nesse desafio é um papel de responsabilização social”, observou a secretária de Educação, Ana Carla Muniz.





Fonte: 24HorasNews

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