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Internacional
Segunda - 27 de Novembro de 2006 às 07:32

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Correa, de 43 anos, que é aliado do presidente venezuelano, Hugo Chávez, teria 56,8% dos votos válidos, contra 43,2% de Noboa.

A pesquisa foi conduzida pelo instituto de opinião CEDATOS-Gallup, e entrevistou 40 mil eleitores em 22 províncias. Uma segunda pesquisa, feita pelo instituto Market, deu uma vantagem ainda maior para Correa, que teria 58% da preferência.

Noboa pediu a seus eleitores que ignorem os números divulgados pelas pesquisas e acusou a rede de TV equatoriana Ecuavisa de trabalhar contra a sua candidatura, segundo a emissora venezuelana Telesur.

Confiança

Mesmo com as acusações à Ecuavisa, Noboa dizia estar certo da vitória neste domingo.

A ida de Álvaro Noboa à seção eleitoral se tornou um verdadeiro ato eleitoral, com o candidato conservador repetindo um ato que fez várias vezes durante a campanha, onde leu um trecho da Bíblia cercado por seus correligionários.

“Eu, Álvaro Noboa, imitando Cristo, só quero servir...gerando riqueza para o país, gerando emprego, gerando tudo o que for necessário para que os pobres possam ter o que precisam”, disse. “Sou o presidente dos pobres e o presidente da Bíblia”.

Depois de votar, Noboa exibiu a cédula que revelava a sua opção, embora a lei eleitoral proíba aos eleitores de revelarem as suas preferências dentro dos centros de votação.

Correa seguro

O candidato esquerdista Rafael Correa demonstrava total confiança depois de ter ido às urnas, onde foi acompanhado por uma missão de observadores da Organização dos Estados Americanos (OEA).

Em geral, de acordo com os observadores, a eleição foi calma, mas há temores de como os eleitores possam reagir ao resultado final.

Cercado por jornalistas, simpatizantes e policiais, o economista falou de sua certeza na vitória, argumentando que as pesquisas apontavam sua vitória.

“As pesquisas mostram uma clara evolução da minha candidatura. Logo, qualquer resultado adverso será fruto de irregularidades”, disse Correa, que afirmou não acreditar num empate técnico.

“Isso é parte de uma fraude. Fizeram a mesma coisa em outros países para criar uma atmosfera de um suposto empate técnico que possibilitaria a manipulação dos resultados”, acusou.





Fonte: BBC Brasil

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