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Defensor de direitos de doentes de aids desaparece na China
O famoso ativista chinês Wan Yanhai, defensor dos direitos dos doentes de aids, permanece desaparecido desde que foi detido para interrogatório pelas autoridades, informou hoje a ONG chinesa Aizhi em seu site.
A Aizhi considera o sumiço de Yanhai uma manobra para que ele não participe dos atos do Dia Mundial da Aids, em 1º de dezembro.
Wan foi convocado ontem, por quatro indivíduos que se identificaram como membros do Birô de Segurança Pública de Pequim, para ser interrogado.
O ativista chegou a telefonar para conhecidos na tarde de sexta-feira. Desde então, seu paradeiro é desconhecido.
Wan Yanhai, diretor da ONG Centro de Aconselhamento e Informação de Pequim Zhi Aixing (conhecido como Aizhi-Xing), foi interrogado ontem de manhã por essas quatro pessoas nas dependências da organização.
À tarde, alguns dos membros da Aizhi foram chamados a se apresentar no escritório da direção, e, na presença da Polícia, Wan lhes pediu que cancelassem a oficina "Segurança do sangue, aids e Direitos Humanos Legais", que seria realizada amanhã.
Wan orientou seus colegas de trabalho a pedirem que os participantes da oficina que já haviam chegado a Pequim, doentes de aids por transfusão de sangue, retornassem a seus locais de origem.
Depois, continuou sendo interrogado ,até que, no fim da tarde, telefonou para sua equipe para assegurar-se de que tinham cumprido suas ordens.
Desde então, colegas e familiares do ativista perderam sua pista, seu telefone celular está desligado e ele não voltou para casa à noite, diz a Aizhi.
Wan é um famoso ativista, além de pesquisador filiado ao Centro de Saúde Pública e Direitos Humanos da Universidade Johns Hopkins e a outras entidades e ONGs relacionadas à aids.
Ele já denunciou campanhas de transfusão e compra de sangue, como a realizada pelas autoridades locais na província central de Henan na década passada, que infectou dezenas de milhares de camponeses.
O caso foi censurado pelo Governo e os culpados ainda não foram responsabilizados, ainda que Pequim tenha iniciado posteriormente inúmeras campanhas de erradicação e contenção da expansão da aids elogiadas internacionalmente.
Esta semana, o Ministério da Saúde informou que, nos 10 primeiros meses deste ano, o número de casos comprovados de aids e de Vírus de Imunodeficiência Humana (HIV) aumentou em 30% (183.733 casos), em comparação aos 144.089 do ano passado.
O Governo e instituições como a Organização Mundial da Saúde (OMS) estimam que o número de afetados pela aids na China se aproxime de 700 mil.
A Aizhi considera o sumiço de Yanhai uma manobra para que ele não participe dos atos do Dia Mundial da Aids, em 1º de dezembro.
Wan foi convocado ontem, por quatro indivíduos que se identificaram como membros do Birô de Segurança Pública de Pequim, para ser interrogado.
O ativista chegou a telefonar para conhecidos na tarde de sexta-feira. Desde então, seu paradeiro é desconhecido.
Wan Yanhai, diretor da ONG Centro de Aconselhamento e Informação de Pequim Zhi Aixing (conhecido como Aizhi-Xing), foi interrogado ontem de manhã por essas quatro pessoas nas dependências da organização.
À tarde, alguns dos membros da Aizhi foram chamados a se apresentar no escritório da direção, e, na presença da Polícia, Wan lhes pediu que cancelassem a oficina "Segurança do sangue, aids e Direitos Humanos Legais", que seria realizada amanhã.
Wan orientou seus colegas de trabalho a pedirem que os participantes da oficina que já haviam chegado a Pequim, doentes de aids por transfusão de sangue, retornassem a seus locais de origem.
Depois, continuou sendo interrogado ,até que, no fim da tarde, telefonou para sua equipe para assegurar-se de que tinham cumprido suas ordens.
Desde então, colegas e familiares do ativista perderam sua pista, seu telefone celular está desligado e ele não voltou para casa à noite, diz a Aizhi.
Wan é um famoso ativista, além de pesquisador filiado ao Centro de Saúde Pública e Direitos Humanos da Universidade Johns Hopkins e a outras entidades e ONGs relacionadas à aids.
Ele já denunciou campanhas de transfusão e compra de sangue, como a realizada pelas autoridades locais na província central de Henan na década passada, que infectou dezenas de milhares de camponeses.
O caso foi censurado pelo Governo e os culpados ainda não foram responsabilizados, ainda que Pequim tenha iniciado posteriormente inúmeras campanhas de erradicação e contenção da expansão da aids elogiadas internacionalmente.
Esta semana, o Ministério da Saúde informou que, nos 10 primeiros meses deste ano, o número de casos comprovados de aids e de Vírus de Imunodeficiência Humana (HIV) aumentou em 30% (183.733 casos), em comparação aos 144.089 do ano passado.
O Governo e instituições como a Organização Mundial da Saúde (OMS) estimam que o número de afetados pela aids na China se aproxime de 700 mil.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/258399/visualizar/
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