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Relatório mostra 22 incidentes de tráfego aéreo no País
Entre janeiro e julho deste ano, foram registrados 22 incidentes de tráfego aéreo no Brasil, ou seja, situações em que aviões não respeitaram a distância mínima recomendada de outra aeronave, para segurança dos vôos. A Aeronáutica define distâncias mínimas tanto no sentido vertical quando horizontal. Cada vez que um avião fica fora da "bolha de proteção", o problema deve ser levado à Aeronáutica por meio de um Relatório de Incidente de Tráfego Aéreo (RICEA), que são informes voluntários de pilotos ou controladores de vôo. Foi a aproximação indevida dos dois aviões que provocou o choque entre o Boeing 737-800 da Gol e o jato Legacy da empresa americana ExcelAire, causando o acidente que deixou 154 mortos.
Segundo explicação da Aeronáutica, as distâncias mínimas são definidas de acordo com "características das aeronaves, do relevo, da estrutura dos aeroportos, da capacidade dos radares e dos sistemas de comunicações, entre outros fatores" e variam entre as regiões. Essas regras, diz o documento, são a maneira de tentar garantir a maior segurança possível "num sistema que funciona 24 horas por dia, projetado sobre área de 22 milhões de quilômetros quadrados e com montante diário de aproximadamente 19,6 mil movimentos de tráfego".
Relatório divulgado hoje pela Aeronáutica no portal da Força Aérea Brasileira (FAB) informa que o número de incidentes está caindo no País. Em 2005, foram relatadas 80 ocorrências, o que representou o índice de 0,97 incidentes a cada cem mil movimentos de tráfego aéreo. No ano anterior, foram 82 incidentes, com índice de 1,08 por cem mil movimentos. A tabela divulgada pela Aeronáutica informa o número de incidentes desde 1998, ano que registrou o maior índice. O segundo maior número de incidentes aconteceu em 2001, com 121 RICEAs.
Do total de incidentes relatados em 2005, 40% foram feitos por controladores de vôo; 28% por pilotos e 32% em informes feitos em conjunto por pilotos e controladores. Para a Aeronáutica, os percentuais mostram "o nível e conscientização de pilotos e controladores em relação ao reporte de incidente e colaboração com a prevenção".
Segundo explicação da Aeronáutica, as distâncias mínimas são definidas de acordo com "características das aeronaves, do relevo, da estrutura dos aeroportos, da capacidade dos radares e dos sistemas de comunicações, entre outros fatores" e variam entre as regiões. Essas regras, diz o documento, são a maneira de tentar garantir a maior segurança possível "num sistema que funciona 24 horas por dia, projetado sobre área de 22 milhões de quilômetros quadrados e com montante diário de aproximadamente 19,6 mil movimentos de tráfego".
Relatório divulgado hoje pela Aeronáutica no portal da Força Aérea Brasileira (FAB) informa que o número de incidentes está caindo no País. Em 2005, foram relatadas 80 ocorrências, o que representou o índice de 0,97 incidentes a cada cem mil movimentos de tráfego aéreo. No ano anterior, foram 82 incidentes, com índice de 1,08 por cem mil movimentos. A tabela divulgada pela Aeronáutica informa o número de incidentes desde 1998, ano que registrou o maior índice. O segundo maior número de incidentes aconteceu em 2001, com 121 RICEAs.
Do total de incidentes relatados em 2005, 40% foram feitos por controladores de vôo; 28% por pilotos e 32% em informes feitos em conjunto por pilotos e controladores. Para a Aeronáutica, os percentuais mostram "o nível e conscientização de pilotos e controladores em relação ao reporte de incidente e colaboração com a prevenção".
Fonte:
AE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/258444/visualizar/
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