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Projeto utiliza fibra de coco verde para gerar renda
Vasos para plantas, mantas, capachos, escovas e até estofados para carros. Estes são alguns dos produtos que podem ser confeccionados a partir do reaproveitamento do resíduo do coco verde.
O projeto, elaborado pela Secretaria de Trabalho, Emprego, Cidadania e Assistência Social (Setecs) e a Ong Amaterra, está em andamento há quase dois anos e já concluiu as duas primeiras fases de execução, em parceria com a Fapemat, Empaer, Finep e Cefet, entre outros.
A unidade experimental, com as máquinas e os equipamentos necessários para extrair a fibra e o substrato do coco, já está em funcionamento, no laboratório regional da Empaer, em Várzea Grande.
De acordo com as pesquisas de viabilidade técnica e econômica realizadas durante o início do projeto, os municípios de Cuiabá, Várzea Grande e Jangada consomem juntos mais de 5,6 mil cocos por dia. “É muita matéria-prima que está sendo desperdiçada porque tem o lixo como destino final”, afirmou a secretária adjunta de Projetos Estratégicos da Setecs, Neide Mendonça.
Segundo ela, quando a unidade de processamento do resíduo do coco verde estiver em pleno funcionamento, será possível gerar trabalho para muitas pessoas. “No caso de vendedores de rua de água de coco e catadores de materiais recicláveis, por exemplo, o reaproveitamento do coco culminará no aumento da renda familiar”, explicou a secretária adjunta.
Vale lembrar também que o benefício ambiental do projeto também é muito grande. “O substrato do coco verde tem alto teor de tanino, uma matéria orgânica poluente, que em contato com a água entra em processo de fermentação ou em contato com o solo entra em processo de acidificação”, explicou a pesquisadora Margarette Regina Borges, presidente do Instituto de Povos, Cultura e Natureza Sustentáveis.
Ela disse ainda que, com pesquisas e investimentos certos, é possível produzir compensados e telhas ecológicas, por exemplo, a partir da fibra do côco. “Outro bom exemplo seria também agregar pluma de algodão à fibra para tecelagem, ou quem sabe utiliza-la como enchimento de colchões”, exemplificou Margarette.
O projeto foi encaminhado para Furnas Centrais Elétricas e concorre a um concurso nacional que premia bons projetos com incentivos financeiros. Em 2003, outros três projetos encaminhados pela Setecs tiveram êxito e trouxeram recursos para o Estado. São eles: “Saindo do Silêncio”, “Cidadania para Todos” e “Capacitando para Multiplicar”.
O projeto, elaborado pela Secretaria de Trabalho, Emprego, Cidadania e Assistência Social (Setecs) e a Ong Amaterra, está em andamento há quase dois anos e já concluiu as duas primeiras fases de execução, em parceria com a Fapemat, Empaer, Finep e Cefet, entre outros.
A unidade experimental, com as máquinas e os equipamentos necessários para extrair a fibra e o substrato do coco, já está em funcionamento, no laboratório regional da Empaer, em Várzea Grande.
De acordo com as pesquisas de viabilidade técnica e econômica realizadas durante o início do projeto, os municípios de Cuiabá, Várzea Grande e Jangada consomem juntos mais de 5,6 mil cocos por dia. “É muita matéria-prima que está sendo desperdiçada porque tem o lixo como destino final”, afirmou a secretária adjunta de Projetos Estratégicos da Setecs, Neide Mendonça.
Segundo ela, quando a unidade de processamento do resíduo do coco verde estiver em pleno funcionamento, será possível gerar trabalho para muitas pessoas. “No caso de vendedores de rua de água de coco e catadores de materiais recicláveis, por exemplo, o reaproveitamento do coco culminará no aumento da renda familiar”, explicou a secretária adjunta.
Vale lembrar também que o benefício ambiental do projeto também é muito grande. “O substrato do coco verde tem alto teor de tanino, uma matéria orgânica poluente, que em contato com a água entra em processo de fermentação ou em contato com o solo entra em processo de acidificação”, explicou a pesquisadora Margarette Regina Borges, presidente do Instituto de Povos, Cultura e Natureza Sustentáveis.
Ela disse ainda que, com pesquisas e investimentos certos, é possível produzir compensados e telhas ecológicas, por exemplo, a partir da fibra do côco. “Outro bom exemplo seria também agregar pluma de algodão à fibra para tecelagem, ou quem sabe utiliza-la como enchimento de colchões”, exemplificou Margarette.
O projeto foi encaminhado para Furnas Centrais Elétricas e concorre a um concurso nacional que premia bons projetos com incentivos financeiros. Em 2003, outros três projetos encaminhados pela Setecs tiveram êxito e trouxeram recursos para o Estado. São eles: “Saindo do Silêncio”, “Cidadania para Todos” e “Capacitando para Multiplicar”.
Fonte:
Da Assessoria
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/258468/visualizar/
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