PM: homem que ameaçou Bovespa não tinha bomba

A Polícia afirmou, no início da noite desta sexta, que Carlos Eduardo de Mello Menezes, 31 anos, o homem que invadiu a Bolsa de Valores de São Paulo ameaçando ter uma bomba, foi preso e não tinha nenhum tipo de explosivo. Segundo as autoridades, Menezes carregava apenas uma câmera e trazia cilindros semelhantes a baterias de filmadoras ligadas por fios, simulando bananas de dinamite.

Ele foi encaminhado à sede do Deic na zona norte da cidade e deve permanecer preso até ser indiciado. O coordenador do Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos (Garra), delegado Oswaldo Nico Gonçalves, afirmou que o delito de Menezes se enquadra no artigo 202 do código penal que prevê situações de invasão de estabelecimento e perturbação da rotina de trabalho.

Luz, câmera, ação Após a prisão, Menezes disse que provocou a confusão "para entender como seria atacar o sistema financeiro". Segundo ele, a experiência serviria para um filme.

A direção da Bovespa informou que, apesar do incidente, vai manter o programa de visitas ao pregão. A Bovespa divulgou ainda um comunicado comentando o caso.

A Bovespa informa que hoje, dia 24 de novembro, por volta das 16h10, um homem não-identificado entrou no hall da sede da Bolsa, no centro de São Paulo, cobriu o rosto com uma máscara e exigiu que o prédio fosse desocupado, ameaçando explodir uma bomba que estaria amarrada a seu corpo.

A Polícia e o Corpo de Bombeiros, que atuaram com presteza e eficiência, interditaram a área em frente da Bolsa e começaram a negociar com o indivíduo. Por volta das 17h20, o homem rendeu-se e foi retirado do prédio, sendo conduzido ao Deic. Por recomendação das autoridades, iniciou-se uma retirada gradual e segura de funcionários.

A Bovespa lamenta o episódio e informa que não houve interrupção das operações, embora tenha decidido suspender o After-Market.