Paramilitares são acusados de assassinar 83 mulheres desde 2001
A secretária-geral do Karapatan, Marie Hilao-Enriquez, afirmou em comunicado que 46 delas pertenciam a organizações de defesa dos direitos humanos.
Enriquez acrescentou que "muitas mães e suas filhas foram deslocadas de suas comunidades e obrigadas a viver como refugiadas internas devido à guerra de Macapagal Arroyo contra a esquerda".
A ativista afirmou que no Dia Internacional de Combate à Violência Contra a Mulher a conclusão é de que "o regime de Macapagal Arroyo vai se tornando o mais violento contra as mulheres na história das Filipinas".
O Karapatan contabiliza cerca de 800 assassinatos políticos nas Filipinas desde 2001, além de casos de desaparecimento e tortura.
Grande parte das vítimas militava em partidos de esquerda como o Bayan Muna, em associações sindicais e grupos de defesa dos direitos humanos.
O Karapatan e o Bayan Muna acusam o Exército, as milícias de civis ao serviço dos militares e esquadrões da morte, no que seria um "pogrom" para eliminar a esquerda do mapa político.
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