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Internacional
Sábado - 25 de Novembro de 2006 às 02:27

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O grupo filipino de defesa dos direitos humanos Karapatan denunciou hoje que 83 mulheres foram assassinadas nas Filipinas pelo Exército e pelos paramilitares desde 2001, quando Gloria Macapagal Arroyo assumiu a Presidência.

A secretária-geral do Karapatan, Marie Hilao-Enriquez, afirmou em comunicado que 46 delas pertenciam a organizações de defesa dos direitos humanos.

Enriquez acrescentou que "muitas mães e suas filhas foram deslocadas de suas comunidades e obrigadas a viver como refugiadas internas devido à guerra de Macapagal Arroyo contra a esquerda".

A ativista afirmou que no Dia Internacional de Combate à Violência Contra a Mulher a conclusão é de que "o regime de Macapagal Arroyo vai se tornando o mais violento contra as mulheres na história das Filipinas".

O Karapatan contabiliza cerca de 800 assassinatos políticos nas Filipinas desde 2001, além de casos de desaparecimento e tortura.

Grande parte das vítimas militava em partidos de esquerda como o Bayan Muna, em associações sindicais e grupos de defesa dos direitos humanos.

O Karapatan e o Bayan Muna acusam o Exército, as milícias de civis ao serviço dos militares e esquadrões da morte, no que seria um "pogrom" para eliminar a esquerda do mapa político.





Fonte: EFE

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