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Nacional
Sexta - 24 de Novembro de 2006 às 14:17

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O setor de Serviços apresentou a maior taxa de expansão de micro e pequenas empresas (MPEs) no Brasil entre 2000 e 2004, conforme estudo divulgado nesta sexta-feira pelo Sebrae-SP. No período, o setor cresceu 28,4% e foi seguido pelo Comércio, com aumento de 21,5% e pela Indústria, com incremento mais modesto, de 12,9%.

Apesar da maior expansão em Serviços, o Comércio continua com maior participação entre as MPEs brasileiras. O setor representava, em 2004, 56,1% deste tipo de empresa, contra 56,4% em 2000. A participação de Serviços passou de 28,1% para 29,6% e a da Indústria caiu de 15,4% para 14,3% em quatro anos.

De acordo com o levantamento do Sebrae-SP, alguns ramos tiveram um crescimento mais forte em Serviços, como o de MPEs especializadas em Informática (57%), Transporte Terrestre (38%), Corretores de Seguros, Saúde e Previdência Privada (38%) e Atividades Recreativas (32%). Segundo a instituição, são exemplos da "modernização da sociedade e sofisticação da demanda".

No Comércio, a maior expansão foi a de estabelecimentos que vendem material e equipamento para escritório e informática (crescimento de 60%), além do varejo de eletrodomésticos/celulares (40,5%). Setores tradicionais, como Minimercados e Mercearias e Varejo do Vestuário, representam, juntos, 22% em número de MPEs do comércio - há cerca de 300 mil estabelecimentos em cada uma dessas categorias no Brasil.

Na Indústria, o estudo do Sebrae-SP apontou que os principais setores ainda são os de Construção Civil, que concentra 25% das MPEs do setor; Indústria de Confecções (12%); e Indústria de Alimentos e Bebidas (12%). A maioria das micro e pequenas indústrias tem, como características, baixo volume de capital, tecnologia de domínio público e produtos voltados para atender as necessidades básicas da população.

Na avaliação do Sebrae-SP, a pesquisa mostrou claramente que há forte expansão de micro e pequenas empresas, tanto em setores tradicionais, como Alimentos e Vestuário, quanto nos segmentos mais sofisticados da economia, como os de Informática e Comunicações. A diferença, segundo a instituição, é que os segmentos tradicionais se expandiram mais nas regiões mais pobres, enquanto, nas regiões mais ricas, a expansão foi puxada pelos segmentos mais sofisticados.





Fonte: AE

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