Prefeito responsabiliza adversário por ação que pode cassar o mandato
Consta na peça acusatória que cabos eleitorais Florindo teriam distribuído vales-combustível para eleitores em troca de voto. O então candidato e hoje prefeito alega que nunca autorizou este tipo de prática. “Tanto é que sou inocente que sou colocado como segunda pessoa acionada na ação. Não fui eu que cometi o ilícito, foram pessoas se dizendo falar em meu nome. E quem diz que eu autorizei?”, pondera.
Com medo de perder o mandato que só tem pouco mais de dois meses, Florindo fez apelo à consciência da Justiça Eleitoral e à opinião pública para que não haja um pré-julgamento em relação ao seu caráter e a sua conduta. “Será que estou trabalhando tão mal? Será que é justo mexer agora? Limpamos a cidade em 60 dias, ruas que eram intransitáveis hoje estão trafegáveis”, frisa.
Florindo também aproveitou a vinda à capital para anunciar ações de Governo como a organização do Festival de Pesca de Barra do Bugres que ocorre no dia 14 de abril, aniversário da cidade. “Semana que vem começa a divulgação e entre dez e 15 dias começa o período de inscrição”, informou o prefeito. Este ano a preparação da festa foi terceirizada e a prefeitura dará apoio logístico e na premiação. O evento terá shows gospel, regionais e nacionais.
O prefeito também garantiu que está cumprindo o que prometeu em campanha como a elaboração do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) dos servidores. Também falou em concurso público para 2014. “Junto com o PCCS estamos construindo o lotacionograma da Prefeitura, ou seja, fazendo um levantamento quais cargos existem, quais precisam ser extintos e quais precisam ser criados para poder fazermos o concurso”, informa.
Outro lado
O advogado de Raimundo Nonato, Saulo Almeida Alves, negou que haja qualquer motivação política nas denúncias contra Florindo e vê manobra da defesa do prefeito para postergar a apreciação das denúncias. O advogado observou que prova de que não há qualquer motivação política é que tramitam contra o prefeito de Barra do Bugres quatro Ações de Impuganção de Mandato Eletivo (AIME), e destas, três foram proposta pelo Ministério Público, órgão fiscalizador isento de qualquer suspeita. "Propomos a quarta ação e só depois que havia as ações do MP. Começaram a "chover" denúncia de munípices não só sobre distribuição de vale-combustível, mas também de cestas básicas e até sobre promessas de cirurgia que culminaram nas ações", afirmou aoRDNews.
Comentários