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Processadoras são fechadas por venda irregular de biodiesel em MT
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), fechou nos últimos dez dias oito plantas de processamento de biodiesel em Mato Grosso por comercializarem irregularmente o combustível. Segundo o superintendente de Abastecimento da agência reguladora, Roberto Ardenghy, as unidades vendiam o óleo diretamente aos produtores da região para que eles abastecessem seus tratores, máquinas e caminhões.
"A legislação ainda é nova e as pessoas sequer sabem que estão cometendo crime ao comprar ou vender o óleo vegetal como combustível", comentou. A venda, segundo a legislação da ANP, só pode ser feita diretamente para a distribuidora de combustível, que vai adicionar o produto ao diesel na proporção de 2%, hoje permitida pela agência reguladora. "Acaba não sendo má-fé, mas ignorância, mesmo", disse Ardenghy.
A única forma de o produtor agrícola ser autorizado a utilizar o combustível na proporção de 100%, ou seja, sem adicioná-lo ao diesel, é se fizer isso em frota própria. "O produtor que tem uma planta de processamento de óleo de soja pode aproveitar esse combustível em suas próprias máquinas, por economia, mas desde que saiba que pode prejudicar o motor com este ato. Hoje a única mistura permitida por ter sido devidamente testada é a de 2%, e posteriormente será de 5%", frisou o superintendente.
Ainda segundo ele, apesar de o produtor agrícola ver essa economia na substituição integral do diesel, a alta de quase 28% verificada no preço do óleo de soja este ano já está reduzindo as vantagens do biodiesel no mercado.
Ardenghya afirmou, entretanto, que apesar de os preços do biocombustível e do diesel do petróleo já estarem equiparados, ainda não se pode dizer que o programa do biodiesel será inviabilizado. "A idéia é que a mistura de biodiesel funcione como é hoje com o álcool, ou seja, com o governo autorizando um aumento ou diminuição na mistura dependendo das flutuações do mercado e de acordo com avaliações sobre suas vantagens", afirmou.
"A legislação ainda é nova e as pessoas sequer sabem que estão cometendo crime ao comprar ou vender o óleo vegetal como combustível", comentou. A venda, segundo a legislação da ANP, só pode ser feita diretamente para a distribuidora de combustível, que vai adicionar o produto ao diesel na proporção de 2%, hoje permitida pela agência reguladora. "Acaba não sendo má-fé, mas ignorância, mesmo", disse Ardenghy.
A única forma de o produtor agrícola ser autorizado a utilizar o combustível na proporção de 100%, ou seja, sem adicioná-lo ao diesel, é se fizer isso em frota própria. "O produtor que tem uma planta de processamento de óleo de soja pode aproveitar esse combustível em suas próprias máquinas, por economia, mas desde que saiba que pode prejudicar o motor com este ato. Hoje a única mistura permitida por ter sido devidamente testada é a de 2%, e posteriormente será de 5%", frisou o superintendente.
Ainda segundo ele, apesar de o produtor agrícola ver essa economia na substituição integral do diesel, a alta de quase 28% verificada no preço do óleo de soja este ano já está reduzindo as vantagens do biodiesel no mercado.
Ardenghya afirmou, entretanto, que apesar de os preços do biocombustível e do diesel do petróleo já estarem equiparados, ainda não se pode dizer que o programa do biodiesel será inviabilizado. "A idéia é que a mistura de biodiesel funcione como é hoje com o álcool, ou seja, com o governo autorizando um aumento ou diminuição na mistura dependendo das flutuações do mercado e de acordo com avaliações sobre suas vantagens", afirmou.
Fonte:
AE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/258722/visualizar/
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