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Brasil: a cada 12 segundos, uma mulher é estuprada
A cada 12 segundos uma mulher é violentada no Brasil. A partir desde dado alarmante, Ana Maria Rattes, presidente do Conselho Estadual de Direitos da Mulher (Cedim), iniciou o debate "Violência, abuso e exploração sexual contra a mulher", promovido nesta quinta-feira pelo Instituto Ary Carvalho, na capital do Rio de Janeiro.
"Não concordo com o ditado 'em briga de marido e mulher não se mete a colher'. Temos de meter sim!", alertou Ana Maria. "Setenta por cento dos incidentes ocorrem dentro de casa. Mas as mulheres têm medo de ir à polícia e as queixas nas delegacias não são proporcionais (à violência cometida)", afirmou a senadora Patrícia Saboya (PPS/CE). Também participaram da discussão, mediada por Marcos Ribeiro, coordenador do Centro de Orientação e Educação Sexual (Cores), a escritora Rose Marie Muraro, e o coordenador da rádio comunitária Rede Jovem Brasil, Fábio ACM, que usa a música em trabalhos educativos sobre o tema.
Nova legislação é mais dura Existem diversos locais especializados onde as mulheres podem procurar ajuda. Além das sete delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (Deam) no estado, o Centro Estadual dos Direitos da Mulher (Cedim) e o Centro Integrado de Atendimento a Mulher (Ciam) oferecem apoio às vítimas. Os dois últimos oferecem orientação jurídica e psicológica e abrigo temporário às que sofrem violência.
As punições para agressores endureceram com a Lei nº 11.340, batizada de Maria da Penha, e sancionada em agosto. Agora, a pena de detenção para crimes de violência doméstica triplicou: era de, no máximo, um ano e agora pode chegar a três. A Justiça tem 48 horas, a partir da queixa, para afastar o agressor da vítima.
"Não concordo com o ditado 'em briga de marido e mulher não se mete a colher'. Temos de meter sim!", alertou Ana Maria. "Setenta por cento dos incidentes ocorrem dentro de casa. Mas as mulheres têm medo de ir à polícia e as queixas nas delegacias não são proporcionais (à violência cometida)", afirmou a senadora Patrícia Saboya (PPS/CE). Também participaram da discussão, mediada por Marcos Ribeiro, coordenador do Centro de Orientação e Educação Sexual (Cores), a escritora Rose Marie Muraro, e o coordenador da rádio comunitária Rede Jovem Brasil, Fábio ACM, que usa a música em trabalhos educativos sobre o tema.
Nova legislação é mais dura Existem diversos locais especializados onde as mulheres podem procurar ajuda. Além das sete delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (Deam) no estado, o Centro Estadual dos Direitos da Mulher (Cedim) e o Centro Integrado de Atendimento a Mulher (Ciam) oferecem apoio às vítimas. Os dois últimos oferecem orientação jurídica e psicológica e abrigo temporário às que sofrem violência.
As punições para agressores endureceram com a Lei nº 11.340, batizada de Maria da Penha, e sancionada em agosto. Agora, a pena de detenção para crimes de violência doméstica triplicou: era de, no máximo, um ano e agora pode chegar a três. A Justiça tem 48 horas, a partir da queixa, para afastar o agressor da vítima.
Fonte:
O Dia
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/258731/visualizar/
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