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Maggi reafirma a necessidade de condições para crescimento dos Estados
Em reunião nesta quinta-feira (23) em Brasília, dezesseis governadores reeleitos e eleitos buscaram junto ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva medidas que possibilitem a negociação das dívidas dos Estados com ampliação dos prazos de pagamento junto a União, para que possam dessa forma, buscar alternativas de investimento.
É o que sustenta o governador Blairo Maggi, que junto com o governador eleito da Bahia, Jaques Wagner (PT), organizou a reunião de hoje em Brasília. Maggi propõe que o prazo de quitação da dívida com a União seja ampliado em dois anos e que os recursos economizados sejam aplicados em obras de saneamento básico. “Se esse recurso for usado no custeio, não adianta nada”, disse.
Maggi completa ainda: “Mato Grosso tem as contas em dia, mas se me perguntarem se eu tenho capacidade de investimento, digo que não. Eu acabo me tornando um gerente de recursos humanos, pagando apenas o custeio da máquina, sem nenhum percentual para investir”, observou.
Os governadores buscam com o momento político favorável criado no Governo Federal alcançar medidas de crescimento econômico, com a defesa de mudanças substanciais na legislação e um abrandamento nas negociações das dívidas dos Estados com a União.
“Não falamos em perdão de dívidas, mas sobre encontrar uma forma de que o Estado possa ter capacidade financeira de investir e ajudar os municípios a crescerem”, frisou Blairo.
Maggi lembrou que os Estados negociaram suas dívidas até 2027 e por isso estão com a maioria de suas receitas comprometidas nos próximos 21 anos. “É fundamental discutir neste momento como os Estados e os Municípios, que estão muito endividados a ponto de não ter capacidade de buscar novos financiamentos, podem ter uma possibilidade de que isso venha acontecer num futuro próximo”, disse.
Blairo explicou que os administradores estão entre a vontade e a necessidade de crescer e precisam buscar saídas para questões que hoje atrapalham. Para isso, existe uma equipe do governo federal estudando o problema, e tomando os devidos cuidados para não ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal e não colocar em risco também a política macro-econômica do país.
A postura do presidente Lula em relação à nova gestão também obteve destaque favorável por parte dos governadores presentes que avaliam que Lula quer “ousar mais” nos próximos anos para alcançar o crescimento que o País necessita.
Já o presidente, ressaltou que vai acionar constantemente os governadores no seu segundo mandato.“Se vocês quiserem correr de mim, podem preparar as canelas”, brincou. “Estou fisicamente melhor que no começo de 2002 e vou correr atrás de vocês.”
Lula disse que o próximo encontro será uma reunião de trabalho, e que se reunirá também com prefeitos brasileiros. “A maioria dos problemas do país e das soluções de que precisamos nasce dos municípios”, comentou.
Além do endividamento dos Estados, os governadores discutiram também as reformas da Previdência e Tributária.
Além de Maggi, participaram do encontro outros sete governadores reeleitos (Marcelo Miranda, do PMDB, Tocantins;Waldez Góes, (PDT-Amapá); Wellington Dias (PT-Piauí); Paulo Hartung (PMDB- Espírito Santo); Wilma Faria (PSB-Rio Grande do Norte); Ivo Cassol, (PPS-Rondônia); Eduardo Braga ( PMDB-Amazonas) e oito eleitos pela primeira vez (Jackson Lago, do PDT, Maranhão; Ana Júlia Carepa (PT- Pará); Binho Marques, do PT, Acre; Marcelo Deda (PT- Sergipe; Jaques Wagner (PT-Bahia); Sérgio Cabral (PMDB-Rio de Janeiro); Cid Gomes (PSB- Ceará; André Puccinelli,(PMDB-Mato Grosso do Sul).
É o que sustenta o governador Blairo Maggi, que junto com o governador eleito da Bahia, Jaques Wagner (PT), organizou a reunião de hoje em Brasília. Maggi propõe que o prazo de quitação da dívida com a União seja ampliado em dois anos e que os recursos economizados sejam aplicados em obras de saneamento básico. “Se esse recurso for usado no custeio, não adianta nada”, disse.
Maggi completa ainda: “Mato Grosso tem as contas em dia, mas se me perguntarem se eu tenho capacidade de investimento, digo que não. Eu acabo me tornando um gerente de recursos humanos, pagando apenas o custeio da máquina, sem nenhum percentual para investir”, observou.
Os governadores buscam com o momento político favorável criado no Governo Federal alcançar medidas de crescimento econômico, com a defesa de mudanças substanciais na legislação e um abrandamento nas negociações das dívidas dos Estados com a União.
“Não falamos em perdão de dívidas, mas sobre encontrar uma forma de que o Estado possa ter capacidade financeira de investir e ajudar os municípios a crescerem”, frisou Blairo.
Maggi lembrou que os Estados negociaram suas dívidas até 2027 e por isso estão com a maioria de suas receitas comprometidas nos próximos 21 anos. “É fundamental discutir neste momento como os Estados e os Municípios, que estão muito endividados a ponto de não ter capacidade de buscar novos financiamentos, podem ter uma possibilidade de que isso venha acontecer num futuro próximo”, disse.
Blairo explicou que os administradores estão entre a vontade e a necessidade de crescer e precisam buscar saídas para questões que hoje atrapalham. Para isso, existe uma equipe do governo federal estudando o problema, e tomando os devidos cuidados para não ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal e não colocar em risco também a política macro-econômica do país.
A postura do presidente Lula em relação à nova gestão também obteve destaque favorável por parte dos governadores presentes que avaliam que Lula quer “ousar mais” nos próximos anos para alcançar o crescimento que o País necessita.
Já o presidente, ressaltou que vai acionar constantemente os governadores no seu segundo mandato.“Se vocês quiserem correr de mim, podem preparar as canelas”, brincou. “Estou fisicamente melhor que no começo de 2002 e vou correr atrás de vocês.”
Lula disse que o próximo encontro será uma reunião de trabalho, e que se reunirá também com prefeitos brasileiros. “A maioria dos problemas do país e das soluções de que precisamos nasce dos municípios”, comentou.
Além do endividamento dos Estados, os governadores discutiram também as reformas da Previdência e Tributária.
Além de Maggi, participaram do encontro outros sete governadores reeleitos (Marcelo Miranda, do PMDB, Tocantins;Waldez Góes, (PDT-Amapá); Wellington Dias (PT-Piauí); Paulo Hartung (PMDB- Espírito Santo); Wilma Faria (PSB-Rio Grande do Norte); Ivo Cassol, (PPS-Rondônia); Eduardo Braga ( PMDB-Amazonas) e oito eleitos pela primeira vez (Jackson Lago, do PDT, Maranhão; Ana Júlia Carepa (PT- Pará); Binho Marques, do PT, Acre; Marcelo Deda (PT- Sergipe; Jaques Wagner (PT-Bahia); Sérgio Cabral (PMDB-Rio de Janeiro); Cid Gomes (PSB- Ceará; André Puccinelli,(PMDB-Mato Grosso do Sul).
Fonte:
Da Redação
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