Repórter News - reporternews.com.br
Taques encampa ‘bandeira’ de Prado
Ex-procurador da República, o senador mato-grossense Pedro Taques (PDT) aderiu ao movimento do novo procurador-geral do Estado, Paulo Prado, contra a Proposta de Emenda a Constituição (PEC) de número 37. Para o pedetista, a medida não pode ser aprovada, uma vez que irá causar prejuízos à sociedade no que diz respeito à segurança pública.
A PEC 37 modifica a Constituição para definir que apenas as polícias podem iniciar uma investigação. Na prática, o projeto tira o poder do Ministério Público.
“Nos não podemos proibir o Ministério Publico de investigar. O projeto ainda está na Câmara, mas há muitos senadores que estão na defesa junto conosco para não deixar essa PEC ser aprovada”, ressalta.
O senador Blairo Maggi (PR), em contrapartida, defende uma alternativa intermediária para o assunto. Segundo ele, grande parte dos senadores é a favor da emenda, por isso acredita que não irá haver dificuldades para ser aprovada.
“A maioria quer aprovar a PEC. Mas também a grande maioria gostaria de achar uma alternativa intermediária, nos quais eu me enquadro. Como por exemplo, a responsabilização de quem propõe uma ação que não tem nada a ver. Uma forma diferente de processar tudo isso, de não expor a pessoa na imprensa antes de colher provas e achar algo mais concreto contra ele”, pontua.
Para o republicano, a forma de atuar de um promotor, por exemplo, pode prejudicar a imagem de uma pessoa. “O que tem acontecido hoje é que os procuradores propõem ações que, muitas vezes, são descabidas. E o político só tem um capital que é a imagem dele, e a imagem dele com isso fica arranhada, muitas vezes destruída”. Apesar disso, ele reconhece que retirar os poderes do Ministério Público pode ser um retrocesso.
Evitar a aprovação desta PEC é um dos principais objetivos do recém-empossado Paulo Prado. Para tanto, ele afirma que irá mobilizar os procuradores de todo o país em prol da ação.
Uma manifestação nacional deve ser realizada entre os dias 8 e 11 de abril. A intenção do procurador é trazer para o conhecimento da população o efeito que a medida trará. (PV)
A PEC 37 modifica a Constituição para definir que apenas as polícias podem iniciar uma investigação. Na prática, o projeto tira o poder do Ministério Público.
“Nos não podemos proibir o Ministério Publico de investigar. O projeto ainda está na Câmara, mas há muitos senadores que estão na defesa junto conosco para não deixar essa PEC ser aprovada”, ressalta.
O senador Blairo Maggi (PR), em contrapartida, defende uma alternativa intermediária para o assunto. Segundo ele, grande parte dos senadores é a favor da emenda, por isso acredita que não irá haver dificuldades para ser aprovada.
“A maioria quer aprovar a PEC. Mas também a grande maioria gostaria de achar uma alternativa intermediária, nos quais eu me enquadro. Como por exemplo, a responsabilização de quem propõe uma ação que não tem nada a ver. Uma forma diferente de processar tudo isso, de não expor a pessoa na imprensa antes de colher provas e achar algo mais concreto contra ele”, pontua.
Para o republicano, a forma de atuar de um promotor, por exemplo, pode prejudicar a imagem de uma pessoa. “O que tem acontecido hoje é que os procuradores propõem ações que, muitas vezes, são descabidas. E o político só tem um capital que é a imagem dele, e a imagem dele com isso fica arranhada, muitas vezes destruída”. Apesar disso, ele reconhece que retirar os poderes do Ministério Público pode ser um retrocesso.
Evitar a aprovação desta PEC é um dos principais objetivos do recém-empossado Paulo Prado. Para tanto, ele afirma que irá mobilizar os procuradores de todo o país em prol da ação.
Uma manifestação nacional deve ser realizada entre os dias 8 e 11 de abril. A intenção do procurador é trazer para o conhecimento da população o efeito que a medida trará. (PV)
Fonte:
Do DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/25882/visualizar/
Comentários