Repórter News - reporternews.com.br
Promotores não aceitam conclusão do caso Celso Daniel
São Paulo - O relatório da Polícia de São Paulo, que não vê crime político no assassinato a tiros do prefeito de Santo André Celso Daniel (PT), em janeiro de 2002, provocou forte reação dos promotores de Justiça que apuram o caso. Eles acusam a delegada Elizabete Sato, do 78º Distrito Policial, de fechar o inquérito sem ter cumprido mais da metade da pauta de investigação.
Indignados, eles decidiram seguir adiante. Independentemente da conclusão da polícia, já estão tomando depoimento de testemunhas que, acreditam, poderão levar à identificação de outros mandantes e executores. A delegada, segundo os promotores, teria ignorado até recomendação de um investigador de sua equipe sobre a importância da quebra de sigilo de 33 linhas telefônicas que poderiam levar à identificação do grupo que manteve o prefeito em cativeiro e dos autores dos disparos.
O policial, Marcos Antonio Badan Fonseca, avisou que as operadoras mantêm em arquivo por no máximo 5 anos os históricos de chamadas. Em 18 de janeiro de 2007 o crime completará 5 anos. Os promotores resolveram pedir à Justiça autorização para acesso a esses dados. "De um total de 16 diligências que pedimos a delegada cumpriu 5", disse Roberto Wider, da unidade de elite do Ministério Público para combate ao crime organizado.
No relatório, Elizabete diz que alguns indiciados "trouxeram uma suspeita aqui ou acolá sobre eventual crime político, todavia, suspeita sem a devida prova equivale a quase nada". Para ela, a voracidade dos promotores "sucumbiu diante da não demonstração de outras provas".
"Vorazes somos sim, mas pela verdade", reagiu Wider. "É estranho que ela tenha tomado o depoimento de um empresário que participou da corrupção em Santo André e, no dia seguinte, escreveu o relatório." A delegada não foi encontrada ontem. (Fausto Macedo)
Indignados, eles decidiram seguir adiante. Independentemente da conclusão da polícia, já estão tomando depoimento de testemunhas que, acreditam, poderão levar à identificação de outros mandantes e executores. A delegada, segundo os promotores, teria ignorado até recomendação de um investigador de sua equipe sobre a importância da quebra de sigilo de 33 linhas telefônicas que poderiam levar à identificação do grupo que manteve o prefeito em cativeiro e dos autores dos disparos.
O policial, Marcos Antonio Badan Fonseca, avisou que as operadoras mantêm em arquivo por no máximo 5 anos os históricos de chamadas. Em 18 de janeiro de 2007 o crime completará 5 anos. Os promotores resolveram pedir à Justiça autorização para acesso a esses dados. "De um total de 16 diligências que pedimos a delegada cumpriu 5", disse Roberto Wider, da unidade de elite do Ministério Público para combate ao crime organizado.
No relatório, Elizabete diz que alguns indiciados "trouxeram uma suspeita aqui ou acolá sobre eventual crime político, todavia, suspeita sem a devida prova equivale a quase nada". Para ela, a voracidade dos promotores "sucumbiu diante da não demonstração de outras provas".
"Vorazes somos sim, mas pela verdade", reagiu Wider. "É estranho que ela tenha tomado o depoimento de um empresário que participou da corrupção em Santo André e, no dia seguinte, escreveu o relatório." A delegada não foi encontrada ontem. (Fausto Macedo)
Fonte:
Agência de Notícias
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/258937/visualizar/
Comentários