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Serys critica PT por repreensão a Ademir Brunetto
A ex-senadora Serys Slhessarenko (sem partido), que durante muitos anos foi a maior liderança do PT no Estado, rechaça a pressão exercida pelo partido e pelo PMDB contra deputado estadual Ademir Brunetto (PT). Uma das figuras políticas de maior referência para sua antiga agremiação, ela argumenta que há um erro na direção da legenda e que esta não pode aderir à conivência.
A ex-congressista diz que tem acompanhado a situação do parlamentar e que acha que o PT tem agido de forma permissiva com os erros do governo apontados por Brunetto. Serys acredita ainda que a aliança entre ambas as siglas é cabível, apesar das discordâncias de opiniões.
“A crítica, quando verdadeira, tem que ser feita. A política é para isso. Crítica não é para rebaixar, é para ajudar. Com certeza está havendo um erro na direção do partido, nessa coisa de não aceitar críticas. O PT está na aliança, mas se tem coisas erradas no governo é obrigação, sim, apontar os erros. Não pode ser uma coisa permissiva”, reiterou ao Diário.
Ainda na segunda-feira (11) Ademir Brunetto denunciou ao Ministério Público Estadual (MPE) que houve um suposto superfaturamento na aquisição de viaturas para a Empresa Mato-Grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), no montante aproximado de R$ 250 milhões. O Estado teria pagado a mais por cada veículo R$ 3,2 mil, conforme apontado em relatório.
Após a crítica, no entanto, o parlamentar teria sido mais uma vez repreendido pelo PT, que faz parte da base aliada do governo Silval Barbosa (PMDB), e pelos próprios integrantes da legenda peemedebista. Fato esse que mais uma vez é criticado por Serys. “Parece-me que o deputado está apontando erros e compete ao PT dizer ao governo que está havendo um desvio de rota”, disse.
Como parte integrante do Executivo, já que é aliado, o PT pode ainda, segundo a ex-petista, ajudar Silval Barbosa a colocar sua administração nos trilhos. “O governo só tem a ganhar com essas críticas, porque com elas vem a superação”, ponderou.
Serys Slhessarenko abandonou o PT durante as eleições municipais de 2012, alegando que travou por um período duro embate com a ala dominada por Carlos Abicallil e o deputado Alexandre César. Em 2010, ela tentou retornar ao Senado Federal, mas foi vetada pelo PT e quem acabou recebendo a oportunidade para concorrer ao pleito foi Abicallil.
Atualmente ela estuda uma possível filiação ao PDT, do senador Pedro Taques, com quem ela diz que tem mantido conversas para se inserir na agremiação já visando o pleito de 2014. Contudo, o partido Rede, criado por Marina Silva e que aguarda validação, também é uma das possibilidades. (PV)
A ex-congressista diz que tem acompanhado a situação do parlamentar e que acha que o PT tem agido de forma permissiva com os erros do governo apontados por Brunetto. Serys acredita ainda que a aliança entre ambas as siglas é cabível, apesar das discordâncias de opiniões.
“A crítica, quando verdadeira, tem que ser feita. A política é para isso. Crítica não é para rebaixar, é para ajudar. Com certeza está havendo um erro na direção do partido, nessa coisa de não aceitar críticas. O PT está na aliança, mas se tem coisas erradas no governo é obrigação, sim, apontar os erros. Não pode ser uma coisa permissiva”, reiterou ao Diário.
Ainda na segunda-feira (11) Ademir Brunetto denunciou ao Ministério Público Estadual (MPE) que houve um suposto superfaturamento na aquisição de viaturas para a Empresa Mato-Grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), no montante aproximado de R$ 250 milhões. O Estado teria pagado a mais por cada veículo R$ 3,2 mil, conforme apontado em relatório.
Após a crítica, no entanto, o parlamentar teria sido mais uma vez repreendido pelo PT, que faz parte da base aliada do governo Silval Barbosa (PMDB), e pelos próprios integrantes da legenda peemedebista. Fato esse que mais uma vez é criticado por Serys. “Parece-me que o deputado está apontando erros e compete ao PT dizer ao governo que está havendo um desvio de rota”, disse.
Como parte integrante do Executivo, já que é aliado, o PT pode ainda, segundo a ex-petista, ajudar Silval Barbosa a colocar sua administração nos trilhos. “O governo só tem a ganhar com essas críticas, porque com elas vem a superação”, ponderou.
Serys Slhessarenko abandonou o PT durante as eleições municipais de 2012, alegando que travou por um período duro embate com a ala dominada por Carlos Abicallil e o deputado Alexandre César. Em 2010, ela tentou retornar ao Senado Federal, mas foi vetada pelo PT e quem acabou recebendo a oportunidade para concorrer ao pleito foi Abicallil.
Atualmente ela estuda uma possível filiação ao PDT, do senador Pedro Taques, com quem ela diz que tem mantido conversas para se inserir na agremiação já visando o pleito de 2014. Contudo, o partido Rede, criado por Marina Silva e que aguarda validação, também é uma das possibilidades. (PV)
Fonte:
Do DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/25907/visualizar/
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