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Cidades/Geral
Quarta - 13 de Março de 2013 às 02:41
Por: GUSTAVO NASCIMENTO

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O Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM/MT) abriu sindicância para verificar se houve erro médico ou conduta anti-ética no atendimento da jovem Alessandra Xavier Matias, de 15 anos. A adolescente morreu no pronto-socorro de Cuiabá (PSMC) depois de passar por uma cirurgia no joelho. Familiares da adolescente acusam os médicos de negligência. 

Segunda a presidente do CRM, Dalva Alves das Neves, sempre que uma denúncia vai parar na mídia ou é feita ao próprio órgão, a instituição realiza o procedimento, que tem o prazo de 30 dias e pode ser prorrogado por mais 30. “Se a sindicância constatar que houve infração, abriremos um processo contra os envolvidos.” 

A adolescente foi levada ao pronto-socorro da Capital na noite de sábado (9), após ter machucado o joelho em uma queda. A mãe de Alessandra, Geny Xavier, conta que durante o atendimento da garota foi informada de que seria necessária a realização de uma drenagem para a retirada do líquido que se acumulou no joelho. Depois foi comunicada de que seria necessária uma intervenção cirúrgica. 

Na manhã seguinte ao procedimento, Alessandra voltou a reclamar de dores e apresentava um sangramento no local da incisão. Ela também começou a sentir irritação na garganta, tossir e vomitar. Então ela foi levada para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), porém acabou morrendo. “Eles mataram a minha filha na UTI. Aquilo é um matadouro, além dela tinha outros dois cadáveres lá dentro. Ela morreu às 19h e ficamos mais de uma hora até conseguir saber. Enquanto isso os enfermeiros ficavam rindo de nós. Nem as causas da morte eles sabem. A única coisa que eu quero é justiça”, desabafou a mãe. 

O laudo do Instituo Médico Legal (IML), emitido na segunda-feira (11), apontou que a causa da morte é desconhecida. A análise feita pelos legistas, que apontará a provável causa da morte, tem o prazo de 90 dias para ser emitido. A assessoria da prefeitura de Cuiabá afirmou que só irá se manifestar após o laudo final do IML. 




Fonte: Do DC

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