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Petrobras prepara novo reajuste do gás no País
O diretor financeiro e de relações com investidores da Petrobras, Almir Barbassa, disse que a empresa está "olhando novamente um reajuste" no preço do gás para o mercado interno. A declaração foi feita hoje durante debate no "Fórum de Tendências: Aliança do Brasil".
De acordo com o diretor, como tinha que pagar pela quantidade de gás contratada com a Bolívia mesmo que não usasse a totalidade dele, a Petrobras manteve o preço do gás baixo para desenvolver o mercado para o produto no Brasil e, assim, usar mais o gás contratado. "Agora é o momento de reajustar o preço", afirmou. Ele lembrou que já houve um reajuste em setembro de 2005, outro em março ou abril deste ano e contou que a empresa está preparando mais um reajuste.
"Temos que manter uma relação do preço do gás com seu substituto imediato e o mercado vai se equilibrar", afirmou Barbassa, referindo-se ao óleo diesel. Do contrário, avalia, a demanda pelo gás tenderia a aumentar, já que estaria em um preço mais baixo que a outra opção.
Crise
No mesmo evento, promovido pela Tendências Consultoria e pela seguradora Aliança do Brasil, o representante dos investidores privados em energia elétrica Cláudio Sales, do Instituto Acende, disse "antever uma crise" relacionada ao gás em 2007 e 2008, relacionada ao aumento do preço do produto. "Entendo a situação da Petrobras: se tem contrato (de fornecimento de gás), ela cumpre. Se não tem, seu interesse de empresa tende para a alta de preço (do gás)", afirmou.
Sales prevê que os preços do gás no mercado interno com essa crise tendem a ficar "mais próximos de US$ 7 por milhão de BTU do que de US$ 5 (preço que a Argentina paga pelo gás da Bolívia depois do aumento na revisão de contratos com aquele país)".
Ele argumentou que a Petrobras tenderá a comparar o preço do gás no mercado interno com o custo de opções como o GLP (gás de cozinha) e o GNL (gás natural liquefeito), que a empresa está buscando para aumentar o fornecimento interno após a decisão de não aumentar mais as importações de gás da Bolívia. De acordo com Sales, o aumento de preços do gás, deve impactar o preço da energia elétrica e terá algum efeito de contenção do crescimento econômico.
De acordo com o diretor, como tinha que pagar pela quantidade de gás contratada com a Bolívia mesmo que não usasse a totalidade dele, a Petrobras manteve o preço do gás baixo para desenvolver o mercado para o produto no Brasil e, assim, usar mais o gás contratado. "Agora é o momento de reajustar o preço", afirmou. Ele lembrou que já houve um reajuste em setembro de 2005, outro em março ou abril deste ano e contou que a empresa está preparando mais um reajuste.
"Temos que manter uma relação do preço do gás com seu substituto imediato e o mercado vai se equilibrar", afirmou Barbassa, referindo-se ao óleo diesel. Do contrário, avalia, a demanda pelo gás tenderia a aumentar, já que estaria em um preço mais baixo que a outra opção.
Crise
No mesmo evento, promovido pela Tendências Consultoria e pela seguradora Aliança do Brasil, o representante dos investidores privados em energia elétrica Cláudio Sales, do Instituto Acende, disse "antever uma crise" relacionada ao gás em 2007 e 2008, relacionada ao aumento do preço do produto. "Entendo a situação da Petrobras: se tem contrato (de fornecimento de gás), ela cumpre. Se não tem, seu interesse de empresa tende para a alta de preço (do gás)", afirmou.
Sales prevê que os preços do gás no mercado interno com essa crise tendem a ficar "mais próximos de US$ 7 por milhão de BTU do que de US$ 5 (preço que a Argentina paga pelo gás da Bolívia depois do aumento na revisão de contratos com aquele país)".
Ele argumentou que a Petrobras tenderá a comparar o preço do gás no mercado interno com o custo de opções como o GLP (gás de cozinha) e o GNL (gás natural liquefeito), que a empresa está buscando para aumentar o fornecimento interno após a decisão de não aumentar mais as importações de gás da Bolívia. De acordo com Sales, o aumento de preços do gás, deve impactar o preço da energia elétrica e terá algum efeito de contenção do crescimento econômico.
Fonte:
AE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/259125/visualizar/
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