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União já prepara defesa no caso do acidente da Gol
Brasília - A Advocacia Geral da União (AGU) designou ontem dois representantes para acompanhar o inquérito da Polícia Federal destinado a identificar os culpados pelo choque entre o Boeing da Gol e o jato Legacy, que matou 154 pessoas em 29 de setembro. Com isso, a União fica caracterizada como parte litigante na investigação e, caso fique comprovada a responsabilidade dos controladores, o governo brasileiro será alvo de ações de indenização, juntamente com a ExcelAire, empresa americana que comprou o Legacy da Embraer.
O advogado Sérgio de Freitas Tapety e o consultor Cleso José da Fonseca terão a missão de avaliar o grau de culpa dos controladores no caso e subsidiar a defesa da União. Ontem, a PF ouviu mais três controladores, de um total de 13 que estavam de serviço nas torres de São José dos Campos e de Brasília no dia do acidente, o maior da aviação brasileira. Os depoimentos foram tomados pelo delegado Rubens José Maleiner. A PF informou que eles estavam muito tensos e abalados, o que retardou o interrogatório.
A PF considera hoje o dia D da série de depoimentos, com o interrogatório dos quatro controladores que monitoravam o Legacy desde sua aproximação ao espaço aéreo de Brasília até o choque com o Boeing.
Segundo o advogado Ladd Sanger, eventuais falhas do controle aéreo brasileiro no caso do acidente com o vôo 1907 da Gol não eximem de responsabilização legal as duas empresas americanas envolvidas no episódio. Segundo Sanger, que vai representar famílias de vítimas nos Estados Unidos, a falta de comunicação por meio do transponder do jato só pode ser explicada de duas maneiras: ou os pilotos não ligaram o equipamento ou, mesmo ele não funcionou.
Caso as investigações confirmem a primeira hipótese, a dona do Legacy, a ExcelAire, teria de responder pela negligência dos pilotos. No caso da segunda, o fabricante do transponder, a Honeywell, seria responsável. Colaborou Flávio Lobo (Vannildo Mendes)
O advogado Sérgio de Freitas Tapety e o consultor Cleso José da Fonseca terão a missão de avaliar o grau de culpa dos controladores no caso e subsidiar a defesa da União. Ontem, a PF ouviu mais três controladores, de um total de 13 que estavam de serviço nas torres de São José dos Campos e de Brasília no dia do acidente, o maior da aviação brasileira. Os depoimentos foram tomados pelo delegado Rubens José Maleiner. A PF informou que eles estavam muito tensos e abalados, o que retardou o interrogatório.
A PF considera hoje o dia D da série de depoimentos, com o interrogatório dos quatro controladores que monitoravam o Legacy desde sua aproximação ao espaço aéreo de Brasília até o choque com o Boeing.
Segundo o advogado Ladd Sanger, eventuais falhas do controle aéreo brasileiro no caso do acidente com o vôo 1907 da Gol não eximem de responsabilização legal as duas empresas americanas envolvidas no episódio. Segundo Sanger, que vai representar famílias de vítimas nos Estados Unidos, a falta de comunicação por meio do transponder do jato só pode ser explicada de duas maneiras: ou os pilotos não ligaram o equipamento ou, mesmo ele não funcionou.
Caso as investigações confirmem a primeira hipótese, a dona do Legacy, a ExcelAire, teria de responder pela negligência dos pilotos. No caso da segunda, o fabricante do transponder, a Honeywell, seria responsável. Colaborou Flávio Lobo (Vannildo Mendes)
Fonte:
Agência de Notícias
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/259218/visualizar/
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