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Repórter News - reporternews.com.br
Nacional
Quarta - 22 de Novembro de 2006 às 06:39

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A intenção de reorganizar os vôos e diminuir os horários de pico nos aeroportos brasileiros, antecipada ontem pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), será discutida nesta semana em meio a protestos de representantes das empresas aéreas. Segundo o diretor financeiro do Sindicato Nacional das Empresas Aéreas (Snea), Paulo Castello Branco, a mudança do horário dos vôos mais requiitados poderá deixar passageiros no chão. Veja também:

"O passageiro de negócios, que voa no horário de pico, não vai voar no meio do dia", defendeu Castello Branco, em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo. Segundo ele, as empresas aéreas também teriam prejuízos com uma eventual alteração na escala de vôos, uma vez que fizeram investimentos pesados prevendo uma demanda adequada à malha viária atual.

A proposta do governo, antecipada pelo presidente da Anac, Milton Zuanazzi, e confirmada pelo comandante do Departamento de Controle de Tráfego Aéreo (Decea), Paulo Roberto Vilarinho, prevê redistribuição de vôos nos horários considerados "de pico": entre 7h e 9h30 e 17h e 19h30.

A discussão a respeito de uma nova grade se dará diretamente entre Anac, Aeronáutica e as empresas aéreas. Enquanto representates das empresas relutam em aceitar a redistribuição do horário dos vôos, aceitam discutir outras alternativas para acabar com os atrasos e cancelamentos de vôos nos principais aeroportos do Brasil.

Uma das alternativas a ser discutida é a criação dos "tubulões", novas aerovias ligando o leste ao oeste do País e o Sudeste ao Norte ou Nordeste.

Ontem, as perspectivas de um fim na crise aérea brasileira foram dissonantes. O comandante da Aeronáutica, Luiz Carlos Bueno, previu a chegada de mais controladores até o final do ano, mas o presidente da Anac e o próprio ministro da Defesa, Waldir Pires, previram um cenário menos otimista. Em audiência pública realizada ontem no Senado para discutir o problema, Pires admitiu que os atrasos e cancelamentos poderão perdurar por até um ano.





Fonte: Terra

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