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Terça - 21 de Novembro de 2006 às 23:59

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Está tudo pronto para a realização do ‘Fórum de Desenvolvimento Industrial de Várzea Grande’, que se inicia às 17 horas desta terça-feira(21.11), no auditório da Univag. Será a oportunidade de as indústrias várzea-grandenses mostrarem seu grande potencial produtivo, com enfoque nos desdobramentos empresariais que possam vir a garantir uma maior autonomia das empresas baseadas no município, em futuro próximo.

Segundo a coordenação do fórum, a cargo do Sebrae, com a participação do Governo do Estado e outros parceiros, o evento tem por objetivo não apenas alardear a magnitude das empresas que floresceram industrialmente em Várzea Grande, mas também o de ofertar uma gama de metodologias avançadas e em sintonia freqüente com as novidades da concorrência em geral. São alguns dos instrumentos capazes de alicerçar seguramente os rumos de avanços maiores pensados coletivamente pelos núcleos administradores dessas indústrias.

Em síntese, segundo explicam, este fórum propiciará ainda uma série de processos participativos, trazendo à luz da realidade do atual mercado algumas alternativas que são aplicadas aleatoriamente, gerando diagnósticos precisos e idéias norteadoras a novas ações estratégicas.

A maioria dos resultados positivos a serem contabilizados estará compondo parte da agenda de trabalhos da ‘Feira Internacional de Negócios de Várzea Grande’, prevista para ser realizada também em Várzea Grande, em maio de 2007.

Para o secretário-chefe da Casa Civil, Antonio Kato, uma indústria fadada ao sucesso está fundamentada principalmente na sua essência de boa qualidade produtiva, na ousadia contínua de ser a melhor. ‘O que se resume numa busca contínua por aperfeiçoamentos que extrapolem às vezes a sua própria vontade de se destacar no mercado concorrente, optando-se também, em alguns casos, pela adequação necessária às distintas faixas de atendimento escolhidas’.

Kato explica que cada setor industrial tem capacidade de extrapolar seus critérios produtivos, acaso se pense com determinação na amplitude do mercado de um futuro próximo. “Não se pode jamais pensar na linha de investimentos como algo fora do alcance atual. A idéia é concluir pela total inexistência de barreiras que eventualmente ameacem separar um projeto empreendedor da sua concepção concreta, viável”.

O secretário-chefe da Casa Civil fez altos elogios à postura de luta que o empresariado de Várzea Grande tem assumido para reconquistar posições destacadas do seu império industrial. “Várzea Grande é uma luz norteadora que vem acenando com uma luminosidade crescente a novos investimentos. O empresariado sabe disso, acredita, e quer sediar no município, ano após ano, um eixo produtivo mais contínuo e estruturado, capaz de assegurar a sua retomada de liderança nesse segmento no Estado, o que aconteceu naturalmente há alguns anos. Mas já estamos visualizando algo assim nesse momento. O ‘Fórum de Desenvolvimento Industrial’ é uma das amostras incontestáveis do ressurgimento breve dessa época de glórias”.

Reprisando as palavras do governador Blairo Maggi, de que a administração pública estadual pretende dar condições estruturais para que investimentos seqüenciais aconteçam em todas as linhas francamente produtivas do Estado, “pois o progresso de um território reside basicamente no deslanchar de sua capacidade produtiva”. Antonio Kato disse que Várzea Grande é efetivamente mais um dos municípios em fase de se impor com maiores perspectivas de abrangência operacional, ‘impactando positivamente o mercado interno e externo com seus produtos’.

Também o ex-secretário da Casa Civil, economista Luiz Antônio Pagot, tem observado em suas palestras que o município várzea-grandense dispõe de plenas condições de retomar a sua antiga veia desenvolvimentista, sobrepujando algumas dificuldades atuais ‘e até naturais’.

No entendimento de Pagot, o município de Várzea Grande teve uma época áurea no tocante à produção industrial, o que lhe valeu o apelido de ‘Cidade Industrial’, em face da imponência produtiva ali verificada. O economista aposta que isso é passível de ser revitalizado em tempo breve, com o emprego de estratégias condizentes com as aspirações empreendedoras e que estejam em sintonia com as demandas que dificultaram a manutenção desse potencial nos últimos tempos. “Superar desafios é uma das lutas prioritárias, estabelecendo-se paradigmas promissores para que o futuro de VG também seja um cenário de vitórias consecutivas”.

Atualmente, Várzea Grande conta com 634 empresas atuantes. Estima-se que o empresariado de Mato Grosso - e não apenas o de Várzea Grande - compareça maciçamente a este ‘Fórum de Desenvolvimento Industrial’. De certa forma, na avaliação de alguns, o evento ‘é um gatilho importante no impulso dos novos tempos que estão por vir no município, descortinando novas fronteiras e serenando setores distintos, pautados numa produtividade diária’.

Na sua essência, o projeto, ainda que de caráter experimental, implica num propósito continuado de mudanças, pautado na realidade industrial do município. A coordenação enfatiza que a abrangência dos trabalhos de retomada do potencial industrial de Várzea Grande não pára com a realização do fórum e nem tampouco com a realização da ‘1ª. Feira Internacional de Negócios de VG’.

Juntamente com o fórum e, na seqüência, a ‘1ª Feira Internacional de Negócios’, inclui-se no rol de atividades de resgate desse potencial várzea-grandense reuniões com o empresariado local, rodadas de negócio, fomento do comércio local e internacional, bem como a criação de serviços agregados aos produtos industrializados na região com o objetivo de valorizar a produção e o intercâmbio das mercadorias.

Várzea Grande foi escolhida para sediar o ‘Fórum de Desenvolvimento Industrial’ em razão de o município ser a porta de entrada e saída para o comércio com Países da América do Sul. A coordenação explica ser possível que, em etapas posteriores, a referida feira seja estendida para cidades pólos de Mato Grosso, “pautando-se sempre pelo respeito intrínseco às características sócio-econômicas de cada uma das regiões enfocadas como palco dos trabalhos”.





Fonte: Da Assessoria

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