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Copa 2014
Terça - 12 de Março de 2013 às 18:38
Por: Darwin Júnior

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Duas semanas. Esse é o tempo que o secretário da Secopa (Secretaria Extraordinária da Copa), Maurício Guimarães previu para a definição da empresa que dará sequência às obras das trincheiras Santa Rosa, Mário Andreazza e Verdão. Estas intervenções estavam sendo tocadas pela empresa Ster Engenharia que acabou tendo seu contrato rompido nesta segunda-feira (11) com o Governo do Estado por não cumprir o cronograma de obras estipulado em contrato.

Uma vez que um processo licitatório seria moroso e poderia colocar em risco a conclusão das trincheiras até a Copa do Mundo, o secretário Maurício Guimarães afirma que dentro de no máximo duas semanas fará o anúncio da empresa que vai assumir os trabalhos que estavam sendo executados pela Ster.

O Governo ainda tinha duas alternativas para definir a substituta da empresa excluída. Uma delas é a realização de novo processo licitatório através do RDC (Regime Diferenciado de Contratações). A ideia não foi bem recebida no Governo devido ao fato de implicar em tempo para realização da concorrência. Pelo menos 60 dias poderiam ser perdidos com um processo que poderia sofrer recursos.

A outra opção seria a convocação da construtora que ficou em segundo lugar na licitação, hipótese que também não foi bem vista, considerando a diferença de valores, nova análise e disponibilidade. Com a contratação, em caráter emergencial – a lei permite esse poder ao Estado em situação de urgência –, o Governo teria a prerrogativa de escolher uma construtora apta a iniciar os trabalhos, dispensando todos os trâmites burocráticos. A primeira hipótese tem a preferência do Governo.

Reunião – O diretor de Infraestrutura da Secopa, Alisson Sander, terá uma tarefa ingrata na tarde desta terça-feira. Por volta das 14 horas, conforme promessa, ele se reunirá com os operários que fizeram o motim que resultou na greve que paralisou três obras tocadas pela Ster Engenharia na última sexta-feira. A perspectiva é de que ele vá ao local para prometer uma realocação dos trabalhadores para a empreiteira que vier a substituir a Ster.

Ainda revoltados com a Ster, os operários prometeram fazer protesto em frente à Secopa, se não receberem os salários prometidos pela construtora excluída ou não receberem os direitos trabalhistas. Eles também querem a garantia de que continuarão trabalhando, uma vez que muitos deles vieram do Nordeste e alguns afirmam que não têm dinheiro para retornar.






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