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Nacional
Terça - 21 de Novembro de 2006 às 19:26

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A crise nos aeroportos brasileiros afeta mais fortemente hoje as ações das empresas aéreas. Por volta das 17 horas, Gol PN recuava 4,86%, para R$ 61,51, enquanto TAM PN mostrava queda de 3,23%, para R$ 62,90. O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, subia 0,57%, a 41,262 mil pontos. Os investidores se preocupam com os efeitos da situação sobre os resultados das companhias.

A Gol divulgou esta tarde comunicado reduzindo as previsões para 2006 devido aos problemas com tráfego aéreo. A receita da empresa deve fechar o ano em R$ 4 bilhões, ante a previsão inicial de R$ 4,1 bilhões. O maior impacto será sobre a margem operacional em 2006: a estimativa da companhia foi reduzida de 28% para 23%.

O presidente da TAM e do Sindicato Nacional das Empresas Aéreas (Snea), Marco Antonio Bologna, disse hoje, no Senado, que a ocupação das aeronaves está caindo, reflexo da situação enfrentada nos aeroportos. Em novembro, a média de aproveitamento dos aviões caiu para 66%, ante 72% em outubro. Além disso, as companhias estão registrando custos adicionais com combustível, hora extra dos funcionários e pagamento de diárias e alimentação para os passageiros.

Um cálculo preliminar do Snea aponta um prejuízo médio diário de R$ 4 milhões para o setor. Os aeroportos voltaram a registrar problemas ontem. O rompimento de cabos de fibra óptica necessários para o controle aéreo, devido a um temporal em Curitiba, provocou atrasos em 651 vôos no País, ou 51% do total.

O ambiente de caos começou no final do mês passado, com a greve dos controladores de vôos - que durou de 26 de outubro e 4 de novembro. Segundo a Infraero, durante a operação-padrão dos controladores, 43% das 14.700 decolagens programadas foram afetadas. Destas, 5.145 sofreram atrasos significativos e 1.176 vôos foram cancelados.





Fonte: AE

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