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Demanda da cana é maior que capacidade da indústria
O presidente do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos Para Defesa Agrícola (Sindag), Antonio Carlos Zem, também presidente da FMC Agricultural Products, disse hoje em entrevista ao vivo ao AE Agronegócios que as indústrias do setor estão se articulando para atender a forte a demanda do setor de cana-de-açúcar, que está em firme expansão. Para Zem, o setor está investindo nas unidades produtoras de herbicidas e inseticidas especificamente para o cultivo da cana-de-açúcar.
Segundo Zem, não se desenvolviam produtos especificamente para a cana-de-açúcar, pois se buscava os grandes mercados agrícolas. "As empresas aqui no Brasil e os próprios agrônomos brasileiros é que tomavam produtos de outros cultivos e adaptavam à cultura da cana. A indústria de defensivos agrícolas certamente está correndo atrás para tentar fornecer às usinas, engenhos e agricultores o produto necessário, mas está sendo uma batalha. Nós estamos apertados no momento, porque a expansão está sendo muito forte", explica Zem.
Para o presidente do Sindag, não é somente o setor de defensivos que sofre a pressão da demanda. "Isso também ocorre em outros segmentos, inclusive na montagem das usinas que vão processar a cana-de-açúcar", afirma. Zem considera que há uma certa euforia do lado do fornecedor de cana, "nos preocupamos porque, eventualmente, não tenha indústria para moer esta cana, podendo gerar uma sobra de cana que venha a afetar os fornecedores". Por isso, diz ele, os segmentos estão em alerta. "Procuramos alertar os agricultores para que o aumento da oferta venha acoplado a um aumento da capacidade industrial".
Segundo Zem, não se desenvolviam produtos especificamente para a cana-de-açúcar, pois se buscava os grandes mercados agrícolas. "As empresas aqui no Brasil e os próprios agrônomos brasileiros é que tomavam produtos de outros cultivos e adaptavam à cultura da cana. A indústria de defensivos agrícolas certamente está correndo atrás para tentar fornecer às usinas, engenhos e agricultores o produto necessário, mas está sendo uma batalha. Nós estamos apertados no momento, porque a expansão está sendo muito forte", explica Zem.
Para o presidente do Sindag, não é somente o setor de defensivos que sofre a pressão da demanda. "Isso também ocorre em outros segmentos, inclusive na montagem das usinas que vão processar a cana-de-açúcar", afirma. Zem considera que há uma certa euforia do lado do fornecedor de cana, "nos preocupamos porque, eventualmente, não tenha indústria para moer esta cana, podendo gerar uma sobra de cana que venha a afetar os fornecedores". Por isso, diz ele, os segmentos estão em alerta. "Procuramos alertar os agricultores para que o aumento da oferta venha acoplado a um aumento da capacidade industrial".
Fonte:
AE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/259343/visualizar/
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