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Brasil cai em ranking de desigualdade entre os sexos
Estudo divulgado hoje pelo Fórum Econômico Mundial (World Economic Forum), em Londres, mostra que o Brasil caiu para 67ª colocação no ranking que mede a desigualdade entre homens e mulheres, ficando atrás de países como El Salvador (39º), Mongólia (42º), Uganda (48º) e China (63º).
A partir de quatro áreas - "participação e oportunidade econômica"; "sucesso educacional"; "poder político"; e "saúde e sobrevivência" - o estudo colheu dados dos países por meio de instituições, como o Banco Mundial e a Organização Mundial de Trabalho, e pesquisas de opinião realizada com líderes empresariais. A primeira categoria - "participação e oportunidade econômica" - mede diferença salarial entre homens e mulheres, níveis de participação e acesso a trabalhos que exijam alta capacidade intelectual. "Sucesso educacional" avalia o efeito de acesso à educação básica e superior. A categoria "saúde e sobrevivência" mede os efeitos de expectativa de vida e a relação entre gêneros. E, por último (e de maior peso), se tem o "poder político", que analisa efeitos de representação em estruturas decisórias.
Resultado
O País obteve 0,6543 em um índice que vai de 0 (desigualdade total) a 1 (igualdade máxima). Em 2005, ano que se inaugurou a medição, o Brasil ficou em 51ª colocação. Vale ressaltar, entretanto, que na primeira pesquisa apenas 58 países foram inseridos - este ano subiu para 115 países avaliados, que juntos representam 90% da economia mundial.
Embora o País tenha ficado em 1º, junto com outros 14 países, na categoria "saúde e sobrevivência", não conseguiu, porém, boas colocações nas demais: 63º em "participação e oportunidade econômica"; 72º em "sucesso educacional" e 86º em "poder político". Os argentinos ficaram à frente, ocupando a 41ª colocação.
Os países nórdicos novamente obtiveram os melhores índices e ocupam as quatro primeiras posições: Suécia (1º); Noruega (2º); Finlândia (3º) e Islândia (4º). Na categoria de maior peso, "poder político", a Suécia obteve a 1ª colocação. Completam a lista dos dez países com menor índice de desigualdade, seqüencialmente, Alemanha, Filipinas (único país asiático), Nova Zelândia, Dinamarca, Reino Unido e Irlanda.
Membros da União Européia também apresentaram boa avaliação, estando dez deles entre os 20 primeiros colocados. Entretanto, países desenvolvidos como Grécia, França e Itália ficaram atrás até mesmo do Brasil - 69º; 70º e 77º, respectivamente - que reflete baixa participação política das mulheres e fraco índice em "participação e oportunidade econômica".
Piores
Figuram nas piores colocações Nepal (111º) e Paquistão (112º) - ambos do continente asiático - e ainda Chade (113º), do continente africano. Arábia Saudita (114º) e Iêmen (115º), países árabes, finalizam a lista, aparecendo como as nações com mais desigualdade de sexos.
De acordo com o fundador e presidente executivo do Fórum Econômico Mundial, Klaus Schwab, a pesquisa visa auxiliar tanto os países que apresentaram menor índice de desigualdade e os que apresentam maior desigualdade para identificarem os pontos que os entravam em seu desenvolvimento. "Nossa meta é ajudar os países com colocações mais baixas e altas a identificar seus pontos fortes e fracos nessa área de grande relevância para o processo de desenvolvimento", afirmou Schwab.
O estudo trouxe nova metodologia para este ano no qual priorizou mais a diferença entre gêneros do que o acesso a algumas áreas, como a educacional. "Assim, o índice não cria desvantagens para os países com níveis educacionais que são baixos em termos gerais, mas penaliza aqueles onde a distribuição educacional entre homens e mulheres é desigual", declarou um dos colaboradores do estudo, Ricardo Hausmann, diretor do Centro para Desenvolvimento Internacional da Universidade de Harvard.
A partir de quatro áreas - "participação e oportunidade econômica"; "sucesso educacional"; "poder político"; e "saúde e sobrevivência" - o estudo colheu dados dos países por meio de instituições, como o Banco Mundial e a Organização Mundial de Trabalho, e pesquisas de opinião realizada com líderes empresariais. A primeira categoria - "participação e oportunidade econômica" - mede diferença salarial entre homens e mulheres, níveis de participação e acesso a trabalhos que exijam alta capacidade intelectual. "Sucesso educacional" avalia o efeito de acesso à educação básica e superior. A categoria "saúde e sobrevivência" mede os efeitos de expectativa de vida e a relação entre gêneros. E, por último (e de maior peso), se tem o "poder político", que analisa efeitos de representação em estruturas decisórias.
Resultado
O País obteve 0,6543 em um índice que vai de 0 (desigualdade total) a 1 (igualdade máxima). Em 2005, ano que se inaugurou a medição, o Brasil ficou em 51ª colocação. Vale ressaltar, entretanto, que na primeira pesquisa apenas 58 países foram inseridos - este ano subiu para 115 países avaliados, que juntos representam 90% da economia mundial.
Embora o País tenha ficado em 1º, junto com outros 14 países, na categoria "saúde e sobrevivência", não conseguiu, porém, boas colocações nas demais: 63º em "participação e oportunidade econômica"; 72º em "sucesso educacional" e 86º em "poder político". Os argentinos ficaram à frente, ocupando a 41ª colocação.
Os países nórdicos novamente obtiveram os melhores índices e ocupam as quatro primeiras posições: Suécia (1º); Noruega (2º); Finlândia (3º) e Islândia (4º). Na categoria de maior peso, "poder político", a Suécia obteve a 1ª colocação. Completam a lista dos dez países com menor índice de desigualdade, seqüencialmente, Alemanha, Filipinas (único país asiático), Nova Zelândia, Dinamarca, Reino Unido e Irlanda.
Membros da União Européia também apresentaram boa avaliação, estando dez deles entre os 20 primeiros colocados. Entretanto, países desenvolvidos como Grécia, França e Itália ficaram atrás até mesmo do Brasil - 69º; 70º e 77º, respectivamente - que reflete baixa participação política das mulheres e fraco índice em "participação e oportunidade econômica".
Piores
Figuram nas piores colocações Nepal (111º) e Paquistão (112º) - ambos do continente asiático - e ainda Chade (113º), do continente africano. Arábia Saudita (114º) e Iêmen (115º), países árabes, finalizam a lista, aparecendo como as nações com mais desigualdade de sexos.
De acordo com o fundador e presidente executivo do Fórum Econômico Mundial, Klaus Schwab, a pesquisa visa auxiliar tanto os países que apresentaram menor índice de desigualdade e os que apresentam maior desigualdade para identificarem os pontos que os entravam em seu desenvolvimento. "Nossa meta é ajudar os países com colocações mais baixas e altas a identificar seus pontos fortes e fracos nessa área de grande relevância para o processo de desenvolvimento", afirmou Schwab.
O estudo trouxe nova metodologia para este ano no qual priorizou mais a diferença entre gêneros do que o acesso a algumas áreas, como a educacional. "Assim, o índice não cria desvantagens para os países com níveis educacionais que são baixos em termos gerais, mas penaliza aqueles onde a distribuição educacional entre homens e mulheres é desigual", declarou um dos colaboradores do estudo, Ricardo Hausmann, diretor do Centro para Desenvolvimento Internacional da Universidade de Harvard.
Fonte:
AE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/259371/visualizar/
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