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Aquecimento global já provoca extinção de espécies
Espécies de animais e plantas estão começando a extinguir-se ou a sofrer mutações bem antes do esperado por causa do aquecimento global, revela uma revisão de centenas de estudos científicos divulgada hoje. Essas mudanças foram recebidas com surpresa até mesmo por renomados biólogos e ecologistas por causa da velocidade com que vêm ocorrendo.
Pelo menos 70 espécies de rãs, a maioria delas antes presentes em montanhas e que não tinham para onde fugir do calor crescente, foram extintas por causa do aquecimento global, assegura a análise. O trabalho também afirma que entre cem e 200 outras espécies que dependem de temperaturas baixas para sobreviver, como pingüins e ursos polares, enfrentam perigo iminente de extinção.
"Por fim, estamos vendo espécies sendo extintas", lamenta a bióloga Camille Parmesan, autora da avaliação. "Agora temos as provas. Está aqui. É real. Não é só uma intuição dos biólogos. É o que está acontecendo", denunciou. A reavaliação de 866 estudos científicos foi compilada no periódico especializado Annual Review of Ecology, Evolution and Systematics.
Parmesan revela ter detectado tendências de deslocamento de populações de animais para mais perto dos pólos, quando possível. Ela também constatou mutações nas espécies para suportar o calor ou plantas florescendo mais cedo, além de um aumento na proliferação de pragas e parasitas. A bióloga e outros pesquisadores vinham prevendo essas mudanças havia anos, mas ela mesma se disse surpresa com a evidência de que os processos já estão em curso. Parmesan esperava esses resultados para dentro de uma década.
Pelo menos 70 espécies de rãs, a maioria delas antes presentes em montanhas e que não tinham para onde fugir do calor crescente, foram extintas por causa do aquecimento global, assegura a análise. O trabalho também afirma que entre cem e 200 outras espécies que dependem de temperaturas baixas para sobreviver, como pingüins e ursos polares, enfrentam perigo iminente de extinção.
"Por fim, estamos vendo espécies sendo extintas", lamenta a bióloga Camille Parmesan, autora da avaliação. "Agora temos as provas. Está aqui. É real. Não é só uma intuição dos biólogos. É o que está acontecendo", denunciou. A reavaliação de 866 estudos científicos foi compilada no periódico especializado Annual Review of Ecology, Evolution and Systematics.
Parmesan revela ter detectado tendências de deslocamento de populações de animais para mais perto dos pólos, quando possível. Ela também constatou mutações nas espécies para suportar o calor ou plantas florescendo mais cedo, além de um aumento na proliferação de pragas e parasitas. A bióloga e outros pesquisadores vinham prevendo essas mudanças havia anos, mas ela mesma se disse surpresa com a evidência de que os processos já estão em curso. Parmesan esperava esses resultados para dentro de uma década.
Fonte:
AE/AP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/259380/visualizar/
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