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Ministro libanês é assassinado a tiros em Beirute
O ministro da Indústria do Líbano, Pierre Gemayel, que era cristão, foi assassinado a tiros em Beirute nesta terça-feira.
De acordo com autoridades libanesas citadas pela agência de notícias Reuters, o comboio em que o ministro viajava foi atingido por um homem armado em Sin El-Fil, região cristã situada no sul da capital do país.
Gemayel ainda foi levado às pressas para o hospital, mas não resistiu aos ferimentos.
O pai de Pierre, Amin Gemayel, foi presidente do Líbano entre 1982 e 1988, assim como o tio, Bashir.
Hariri
Na semana passada, o gabinete libanês, já sem os ministros xiitas, aprovou o esboço das Nações Unidas para o julgamento dos acusados de assassinato do ex-primeiro-ministro Rafik Al-Hariri.
Muitas pessoas acreditam que a Síria tem envolvimento no assassinato de Hariri, ocorrido em uma explosão em 2005, mas Damasco nega qualquer envolvimento.
O filho de Rafik Al-Hariri, Saad Al-Hariri, acusou a Síria de estar por trás dos assassinatos de seu pai e também de Pierre Gemayel.
O assassinato desta terça-feira aumenta a tensão e a crise no governo libanês, cuja maioria tem uma postura contrária ao governo da Síria. O episódio também aumenta o temor de que os confrontos possam se alastrar pelas ruas.
Hezbollah
O primeiro-ministro libanês, Fouad Siniora, disse nesta terça-feira que o governo do país ainda é legítimo, apesar de seis membros do gabinete terem renunciado na semana passada.
Siniora acrescentou que protestos contra o governo podem acabar em violência.
O partido xiita Hezbollah, que é aliado do governo de Damasco, está organizando manifestações para derrubar o governo anti-sírio, que o grupo acusa de ser aliado dos Estados Unidos, e que não seria mais legítimo, uma vez que perdeu a base xiita após as renúncias.
A morte de Gemayel significa que o número de ministros do gabinete libanês diminuiu ainda mais.
Reações
Os Estados Unidos descreveram o assassinato de Pierre Gemayel como "um ato de terrorismo e intimidação".
O embaixador americano nas Nações Unidas, John Bolton, disse que não levar adiante o julgamento dos acusados do assassinato de Hariri por causa da tensão no Líbano seria "incrivelmente errado", e que os Estados Unidos apóiam o governo de Fouad Siniora.
A ministra das Relações Exteriores de Israel, Tzipi Livni, disse em uma entrevista coletiva em Londres que é muito cedo para dizer quem está por trás do crime, mas afirmou que o papel negativo da Síria na política do Líbano não é um fato novo.
Margaret Beckett, ministra das Relações Exteriores da Grã-Bretanha, descreveu o crime como "deplorável" e afirmou que o assassinato age contra os interesses da população da região.
De acordo com autoridades libanesas citadas pela agência de notícias Reuters, o comboio em que o ministro viajava foi atingido por um homem armado em Sin El-Fil, região cristã situada no sul da capital do país.
Gemayel ainda foi levado às pressas para o hospital, mas não resistiu aos ferimentos.
O pai de Pierre, Amin Gemayel, foi presidente do Líbano entre 1982 e 1988, assim como o tio, Bashir.
Hariri
Na semana passada, o gabinete libanês, já sem os ministros xiitas, aprovou o esboço das Nações Unidas para o julgamento dos acusados de assassinato do ex-primeiro-ministro Rafik Al-Hariri.
Muitas pessoas acreditam que a Síria tem envolvimento no assassinato de Hariri, ocorrido em uma explosão em 2005, mas Damasco nega qualquer envolvimento.
O filho de Rafik Al-Hariri, Saad Al-Hariri, acusou a Síria de estar por trás dos assassinatos de seu pai e também de Pierre Gemayel.
O assassinato desta terça-feira aumenta a tensão e a crise no governo libanês, cuja maioria tem uma postura contrária ao governo da Síria. O episódio também aumenta o temor de que os confrontos possam se alastrar pelas ruas.
Hezbollah
O primeiro-ministro libanês, Fouad Siniora, disse nesta terça-feira que o governo do país ainda é legítimo, apesar de seis membros do gabinete terem renunciado na semana passada.
Siniora acrescentou que protestos contra o governo podem acabar em violência.
O partido xiita Hezbollah, que é aliado do governo de Damasco, está organizando manifestações para derrubar o governo anti-sírio, que o grupo acusa de ser aliado dos Estados Unidos, e que não seria mais legítimo, uma vez que perdeu a base xiita após as renúncias.
A morte de Gemayel significa que o número de ministros do gabinete libanês diminuiu ainda mais.
Reações
Os Estados Unidos descreveram o assassinato de Pierre Gemayel como "um ato de terrorismo e intimidação".
O embaixador americano nas Nações Unidas, John Bolton, disse que não levar adiante o julgamento dos acusados do assassinato de Hariri por causa da tensão no Líbano seria "incrivelmente errado", e que os Estados Unidos apóiam o governo de Fouad Siniora.
A ministra das Relações Exteriores de Israel, Tzipi Livni, disse em uma entrevista coletiva em Londres que é muito cedo para dizer quem está por trás do crime, mas afirmou que o papel negativo da Síria na política do Líbano não é um fato novo.
Margaret Beckett, ministra das Relações Exteriores da Grã-Bretanha, descreveu o crime como "deplorável" e afirmou que o assassinato age contra os interesses da população da região.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/259417/visualizar/
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